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Arranjos Produtivos Locais receberão US$ 17,7 milhões

Apesar da crise, Secti conseguiu liberar empréstimo do BID para programa de competitividade

Da editoria de economia
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Publicado em 16/12/2015 às 18:23
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Apesar da crise, Secti conseguiu liberar empréstimo do BID para programa de competitividade - FOTO: Edmar Melo/JC Imagem
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Mesmo com a restrição do governo federal à liberação de financiamentos externos a Estados e municípios, a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação de Pernambuco (Secti), conseguiu renovar um contrato de US$ 17,7 milhões para ações do Programa de Produção e Difusão de Inovações para a Competitividade de Arranjos Produtivos Locais (Pro-APL). Serão beneficiados produtores de Vinho, Uva e Derivados, no Sertão do São Francisco; do Gesso, no Sertão do Araripe; e de Confecções e Laticínios, no Agreste.

O empréstimo virá do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) que vai liberar US$ 10 milhões, com contrapartida de US$ 2,7 milhões do governo do Estado e mais US$ 5 milhões dos parceiros Sebrae e Federação das Indústrias de Pernambuco.

O aditivo no contrato firmado com o BID só foi aprovado pelo governo federal porque o acordo inicial data de 2011 – e seria finalizado no próximo dia 20, com a maior parte da verba sendo devolvida sem ter sido utilizada. De acordo com a secretária da pasta, Lúcia Melo, a renovação (que vai até o fim de 2017) só foi possível após uma grande articulação entre governo, parceiros e empresários dos APLs.

“Tivemos que redesenhar a governança do projeto e definir um foco. Além disso, consideraremos em especial investimentos em infraestrutura tecnológica e inovação”, explica Lúcia. Os APLs escolhidos foram dos segmentos de Laticínios, Vitivinicultura, Gesso e Confecção. Saíram do projeto os setores de Ovino/Caprino, Produção Cultural e Tecnologia da Informação. “Como temos que fazer em dois anos o que não foi feito em cinco, demos prioridade aos segmentos que estão mais organizados e que não fazem parte da agenda de outros projetos”, afirma a secretária.

O próximo passo, que será dado a partir de janeiro, é incrementar os Planos de Melhoria da Competitividade dos arranjos selecionados e fazer um levantamento junto aos produtores locais e institutos de inovação. “Faremos uma fiscalização muito próxima desse projeto e dos seus resultados. Conseguir um empréstimo nesse volume em tempos de dificuldade de captação financeira foi um grande êxito e uma responsabilidade muito grande”, completa.


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