O setor Metalmecânico recebe a feira Mecânica Nordeste, entre 18 e 21 de outubro, no Centro de Convenções de Pernambuco, com expectativa de movimentação de R$ 250 milhões em negócios. As oportunidades, entretanto, ocorrem até o final do ano em showroom virtual.
O evento englobará neste ano a feira da indústria de embalagem (Embala Nordeste) e funcionará em paralelo, a partir do dia 19, com a Feira da Construção (Feicon). A Mecânica NE reunirá 200 marcas nacionais e internacionais, em uma área de 13 mil metros quadrados. É esperado um público de 15 mil visitantes, sendo 50% reservado aos Pernambucanos e a outra metade para compradores de outros Estados.
Foram investidos cerca de R$ 2 milhões para a realização do evento. O valor não inclui os custos da montagem dos espaços de cada expositor, que desembolsam em média R$ 50 mil com a participação. Segundo Tatiana Menezes, diretora regional da Reed Exhibitions Alcantara Machado, para garantir as expectativas de quem aposta na feira, foram convidados 1.700 compradores para a categoria “plus”.
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Quem já realizou o cadastro podem iniciar as negociações através da nova plataforma virtual, que funcionará mesmo depois do encerramento do evento. As empresas que conseguirem fechar o negócio dentro dos quatro dias do evento receberão incentivo do Governo do Estado. “As empresas que participam da feira recebem o benefício de prorrogação do prazo do ICMS para até 90 dias”, afirma.
Além da exposição de produtos e serviços, a feira terá capacitação, debates e workshops realizados em três “ilhas”: Eficiência Energética, Automação e Conhecimento. Os participantes podem esperar ênfase nos assuntos ligados à energia renovável.
Para o presidente do Sindicato das Indústrias Mecânicas, Metalúrgicas e de Material Elétrico de Pernambuco (Simmepe), Alexandre Valença, a iniciativa é importante para garantir a “salvação da indústria” no perído de recessão. “Na crise você tem que procurar produtividade. É preciso movimentar dois pontos, treinamento de mão de obra para capacitar cada vez mais e, o segundo ponto, ter equipamentos modernos para ser mais produtivo. Quem não se ajustar, não passa por esse momento”, disse.