Investimentos

Aeródromo Coroa do Avião ganha nova empresa

Unidade de manutenção de peças irá atender clientes do Norte e Nordeste

Luiza Freitas
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Luiza Freitas
Publicado em 02/08/2016 às 9:02
Foto: Divulgação/ Coroa do Avião
Programa tem cerca de 50 medidas que flexibilizam as regras do setor e prometem reduzir a burocracia, estimulando a aviação executiva - FOTO: Foto: Divulgação/ Coroa do Avião
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Com um aumento de 30% na média mensal de voos ao longo de um ano, o Aeródromo Coroa do Avião, em Igarassu, Região Metropolitana do Recife (RMR), atraiu para Pernambuco mais uma empresa de manutenção de aeronaves. A Marte Updates & Avionics será a primeira a atuar no Norte e Nordeste no segmento de manutenção eletrônica.

A previsão é que a empresa comece a operar até outubro, dependendo da liberação e vistoria realizadas pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). A unidade pernambucana será a segunda matriz da empresa, que atualmente funciona apenas em São Paulo.

“Além da RMR, temos clientes em Caruaru, Natal e João Pessoa, que não vão precisar se deslocar até o sudeste para receberem atendimento”, diz o diretor da Marte, Gustavo Manrique. Segundo ele, 70% dos serviços atendidos pela matriz nordestina serão realizados na própria unidade.

O executivo não informa quanto foi investido para a abertura da unidade na RMR, mas espera que em um ano o faturamento global da empresa deve sofrer um incremento de 10% em função da criação da matriz regional, percentual que deve crescer a cada ano.

O laboratório da Marte irá funcionar em uma sala do hangar de número três do Aeródromo. A empresa – criada há quatro anos – oferece mais de 100 serviços de manutenção de peças eletrônicas de aronaves, como rádios, antenas, baterias, sistemas de navegação, painéis e equipamentos de GPS, por exemplo. Além da unidade que irá atender o Norte e Nordeste, a empresa ainda estuda a criação de uma matriz no Sul do País.

Aeródromo

Impulsionado pelo polo industrial de Goiana, na Zona da Mata Norte de Pernambuco, o Aeródromo da Coroa do Avião tem atualmente uma média de 200 operações por mês. No mesmo período do ano passado a estrutura realizava 150 operações. 

“Acreditamos que a demanda da aviação executiva seja cada vez mais direcionada para o Aeródromo”, aposta o supervisor administrativo do local, Felipe Moura. O aeródromo conta atualmente com seis hangares distribuídos em uma área de 1.246 metros quadrados. A estrutura foi o primeiro aroporto privado do País com autorização para cobrar por pousos e decolagens. 

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