Empresários e representantes de vários setores da economia pernambucana lotaram ontem o auditório do Centro de Artesanato no Bairro do Recife para participar do evento de implantação das câmaras temáticas e setoriais do Estado. A proposta é aproximar iniciativa privada e governo para discutir e buscar alternativas para melhorar o desempenho dos setores. No total, foram lançadas oito câmaras temáticas e 22 câmaras setoriais, presididas por lideranças em cada uma das atividades.
A Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco (AD Diper) será responsável por manter contato direto com as câmaras para entender as principais demandas dos setores e tentar encontrar soluções. O presidente da AD Diper, Antônio Xavier, explica que as câmaras temáticas terão uma abrangência maior, enquanto as setoriais estarão focadas em segmentos mais específicos. “Um exemplo é a câmara temática automotiva e a câmara setorial de componentes automotivos”, ilustra.
DEMANDAS
As câmaras temáticas estão voltadas para as atividades de energia, logística, comércio exterior, eventos e feiras de negócios, comércio e serviços, portos, bancos de fomento e automotiva. Já as câmaras setoriais comportam fruticultura irrigada, ovinocaprinocultura, avicultura, mel, agricultura e ecologia, açúcar e álcool, cachaça, avicultura, componentes automotivos, vidros, imobiliária, cerveja artesanal, gesso, micro e pequenas empresas, artesanato, higiene e limpeza, têxtil, resíduos especiais, audiovisual, gastronomia, moda, saúde, e energias renováveis.
Com experiência na iniciativa privada, o secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Antonio Mario Pinto de Abreu, diz que se inspirou na experiência da Agência de Desenvolvimento do Ceará (Adece) na implantação de câmaras temáticas e sociais para replicar o modelo em Pernambuco. “É uma forma eficiente de detectar as demandas e agir de forma articulada, unindo empresas e governos e ajudando a formular políticas de desenvolvimento para o Estado”, diz.