AGROPECUÁRIA

Exposição de Animais chega ao fim com mais R$ 20 milhões em negócios

Edição de número 77 do evento reuniu grandes e pequenos empresários, além de famílias

Da editoria de economia
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Publicado em 11/11/2018 às 21:05
Foto: Alexandre Gondim/JC Imagem
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Foi lotada de famílias que a Exposição Nordestina de Animais e Produtos Derivados (ENAPD) encerrou neste domingo (11) sua edição de número 77. Até o sábado (10), o Parque de Exposições do Cordeiro, na Zona Oeste do Recife, havia reunido mais de 180 mil pessoas, com a expectativa de superar os 200 mil visitantes em nove dias de programação. Através dos leilões e vendas de animais, plantas, insumos, equipamentos e artesanato, o evento movimentou mais de R$ 20 milhões em negócios.

“Mesmo com uma seca de tantos anos e a crise econômica, a sociedade pernambucana fez essa edição da exposição de animais ser mais um sucesso. É uma grande satisfação ver os negócios sendo fechado, nos leilões ou direto nas baias, e ver tantas famílias indo visitar o parque”, comemorou o presidente da Sociedade Nordestina dos Criadores (SNC), Emanuel Rocha. A entidade é a promotora do evento, que concentrou ainda a realização da Exposição Nacional de Ovinos da Raça Santa Inês pelo terceiro ano.

Foto: Alexandre Gondim/JC Imagem
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Os valores consolidados de negócios gerados pela Exposição de Animais devem ser fechados nos próximos dias, já que o montante inclui as vendas de todos os envolvidos – dos grandes criadores aos pequenos artesãos. Um exemplo é o jovem Anderson Santos, 19 anos, que veio de Caicó, no Rio Grande do Norte, para vender os chapéus de couro produzidos pela família. “O que mais sai são os modelos de vaqueiro para criança, que hoje estão por R$ 25”, disse.

Pelo segundo ano o apicultor Antônio Júnior, 54, representou a produção de mel do Cabo de Santo Agostinho, no Grande Recife. “É uma vitrine. Aqui mostramos o produto final e o funcionamento do negócio. Conseguimos novos pedidos graças à participação no ano passado”, contou Júnior, que é presidente da Associação de Apicultores e Meliponicultores do Cabo (AAMC).

FAMÍLIAS

Como a maioria dos negócios de grande volume aconteceu durante a semana, os dois últimos dias foram aproveitados principalmente pelas famílias. “Quis trazer meu filho para proporcionar mais contato com o campo. Crianças de centros urbanos têm poucas oportunidades como essa de estarem tão perto dos animais”, explicou a técnica de enfermagem Carolina Moreira, 33.

Para a enfermeira Carolina Freitas, 38, levar as sobrinhas Gabriela e Maísa ao Parque do Cordeiro significa perpetuar uma tradição de família. “Meu pai de 73 anos vinha quando era pequeno, trouxe os filhos quando éramos pequenos e hoje quero trazer minhas sobrinhas para manter a tradição.”

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