CAIS JOSÉ ESTELITA

Projeto Novo Recife diz que fará contratações já na próxima semana

Segundo o diretor do Consórcio Novo Recife, inicialmente devem ser chamadas dez pessoas entre os mais de dois mil currículos recebidos

JC Online
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Publicado em 29/03/2019 às 11:52
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Segundo o diretor do Consórcio Novo Recife, inicialmente devem ser chamadas dez pessoas entre os mais de dois mil currículos recebidos - FOTO: Foto: Felipe Ribeiro/JC Imagem
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Com a demolição dos galpões retomada no Cais José Estelita, após decisão do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), Eduardo Moura, diretor do Consórcio Novo Recife, responsável pelas obras, afirmou nesta sexta (29) que o projeto imobiliário deve contratar dez pessoas até a próxima semana.

No total, 2.107 currículos foram recebidos e registrados durante a semana, quando milhares de pessoas fizeram fila em frente ao Cais para tentar uma vaga de emprego. "Estamos formando um banco de dados de funcionários e a, partir da semana que vem, já vamos contratar 10 pessoas dessa relação", disse Eduardo Moura.

Cronograma

Segundo o diretor, o início das obras de construção deve ocorrer até o fim deste ano, dentro de quatro ou cinco meses, após o projeto de fundações ficar pronto. Questionado se a aglomeração de pessoas na calçada próxima ao local, ele afirma que isso não inviabiliza o andamento do cronograma. "O que já tem demolido é suficiente para que a gente toque as obras", explica.

Ocupe Estelita 

Além dos trabalhadores, integrantes do movimento Ocupe Estelita permanecem acampados no terreno. O grupo, que não concorda com a demolição dos galpões, está no local desde a segunda-feira (25), quando as obras foram retomadas após a Prefeitura do Recife conceder alvará para a demolição dos armazéns do Cais.

De acordo com Gabriela, uma das líderes do Ocupe Estelita, a pauta do movimento também pela geração de empregos para os trabalhadores que formam a fila no Cais José Estelita. "O movimento é absolutamente favorável à geração de emprego, o que o movimento quer é alinhado com a geração de muitos empregos, mas também é alinhado com um modelo de cidade menos excludente, inclusive para esses trabalhadores que estão aqui", disse ela. "Por isso, vamos continuar ocupando aqui", continuou.

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