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Reta final para comprar gás de cozinha no Recife sem reajuste

Algumas revendedoras não repassaram o aumento de 4%, porque ainda têm o produto em estoque

JC Online
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Publicado em 25/11/2019 às 12:41
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Algumas revendedoras não repassaram o aumento de 4%, porque ainda têm o produto em estoque - FOTO: Foto: Felipe Ribeiro/JC Imagem
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Com o aumento de 4% no preço do gás de cozinha, que passa a valer a partir desta segunda-feira (25), o consumidor precisa se apressar para conseguir comprar o botijão de 13 kg pelo preço antigo. Isso porque algumas revendedoras de gás ainda não repassaram o aumento, pois têm o produto em estoque.

É o caso de uma revendedora de gás localizada no bairro de Campo Grande, Zona Norte do Recife. Lá, o gás de cozinha custa R$ 65 desde outubro, quando houve o último aumento, mas o proprietário não vai mais conseguir manter esse preço.

"O reajuste de outubro foi de 5%, e agora de 4%, então são 9% acumulados, mas nós vamos tentar manter ainda o preço de R$ 65 até a próxima sexta-feira (29)", explicou Vitor Hugo, proprietário da distribuidora

De acordo com Vitor, o gás deve custar R$ 70 a partir de dezembro por conta dos custos com impostos. "Estamos sempre tentando manter o preço mínimo para a população. Mas dependendo do cliente, da oferta, a gente pode negociar", disse. O preço de R$ 70 é para quem vai retirar o produto na distribuidora.

Mais um aumento

A Petrobras reajustou o preço de venda do gás de cozinha em 4% a partir desta segunda-feira (25). A medida foi anunciada na sexta-feira (22) pela estatal, que também decidiu aumentar o preço do gás liquefeito de petróleo (GLP) industrial e comercial em 0,6%. Com a alta, o preço dos dois produtos será igualado. Isso significa que, se o gás de cozinha custa, por exemplo, R$ 100, ele passaria a custar R$ 104 depois do reajuste.

Este é segundo aumento seguido no preço do gás para botijões de 13 quilos, o popular gás de cozinha, em um mês. Em outubro, a Petrobras anunciou alta média de 5%. Com cinco ajustes no ano, sendo quatro aumentos e uma queda de 8,2%, o combustível tem alta acumulada de 4,8%.

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