Crime no Arruda

Advogado pede anulação de reconstituição

Defensor de Luiz Cabral diz que cliente foi coagido pela polícia a participar da simulação

Do JC Online
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Publicado em 15/05/2014 às 6:47
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O pedido de anulação da reconstituição do assassinato de Paulo Ricardo Gomes da Silva, realizada na última segunda-feira, foi protocolado no início da tarde desta quarta-feira (14/5), na 2ª Vara do Júri da Capital. O autor da ação foi o advogado Carlos Alberto Lima, que representa o suspeito Luiz Cabral de Araújo Neto, alegando que ele não queria participar da simulação e teria sido coagido pela polícia a colaborar.

“Estou confiante que vamos conseguir a nulidade da reconstituição. Tendo em vista a forma como foi feita seria uma injustiça o juiz não decidir descartá-la. Tenho várias testemunhas para provar que Luiz disse que não queria participar, ele falou isso inclusive na presença da delegada Gleide Angelo que está à frente do inquérito”, garantiu.

Já o advogado Jurandir Alves, que defende Waldir Pessoa Firmo Júnior, único suspeito a não ter participado da reconstituição, informou que vai aguardar a finalização do inquérito. “Nenhum acusado é obrigado a produzir provas contra si mesmo, quem tem que produzir provas é a polícia. Então vamos esperar para traçar a defesa”, disse.

O advogado de Everton Felipe Santiago de Santana, Adelson José da Silva, informou que a reprodução provou que seu cliente apenas arrancou a privada e espera que isso seja levado em conta.

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