Literatura

Centenário, América vira livro

O escritor Roberto Vieira lançará, nesta segunda-feira (13/4), o livro América-PE: o campeão do centenário, a partir das 20h

Do JC Online
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Publicado em 13/04/2015 às 7:00
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O escritor Roberto Vieira lançará, nesta segunda-feira (13/4), o livro América-PE: o campeão do centenário, a partir das 20h - FOTO: Ricardo B. Labastier/JC Imagem
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Cem anos em 184 páginas. Fazer este resumo não é fácil, ainda mais quando se trata do América, um dos clubes mais antigos e importantes em atividade do futebol pernambucano. O escritor Roberto Vieira topou o desafio e depois de sete anos de pesquisas lançará, nesta segunda-feira (13/4), o livro América-PE: o campeão do centenário, a partir das 20h, na Hamburgueria Vintage, que fica na Rua do Futuro, 425, nas Graças.

Para contar a saga do Mequinha – como o clube é chamado –, desde a fundação em 1914 até os dias atuais, o escritor entrevistou ex-dirigentes e torcedores e consultou jornais e documentos no Arquivo Público Estadual e Fundação Joaquim Nabuco. “O futebol é tão importante para a cultura pernambucana como é o frevo, o Carnaval e o baião. Então, o livro conta não só a trajetória do América que já foi a principal força daqui, como também parte da história de Pernambuco no século 20”, disse Roberto.

Entre as curiosidades apresentadas no livro está o fato de o clube ter sido o primeiro no Estado a construir uma tribuna, vestiário e academia de ginástica em um estádio. Retrata também partidas memoráveis contra grandes equipes como Vasco e Flamengo, além dos seis títulos pernambucanos conquistados, com destaque para o de 1922, o campeão no centenário da Independência do Brasil, que dá título à obra. Também são mostrados presidentes, craques e torcedores ilustres como o poeta João Cabral de Melo Neto (presente inclusive na capa).

Roberto só lamenta o capítulo mais recente da história americana, “o alviverde da Estrada do Arraial”, que em fevereiro deste ano teve que deixar seu tradicional endereço por causa de dívidas. “É um absurdo. A sede é um monumento histórico do futebol pernambucano. O governo e a sociedade têm que intervir”, opinou o escritor, com a esperança de escrever capítulos melhores sobre o Mequinha.

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