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Os doze membros de torcidas organizadas presos no início da manhã desta quarta-feira (28) na Operação Arquibancada, da Polícia Civil, prestaram depoimento na sede da Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (Core), no bairro de São José. Depois, todos foram encaminhados ao Centro de Observação Criminológica e Triagem Prof. Everardo Luna (Cotel).
Os suspeitos teriam envolvimento em três eventos criminosos: brigas no Terminal Integrado da PE-15 após o Clássico das Emoções (no dia 17 de outubro), tumulto em frente a sede do Náutico (em 8 de setembro) e o arrastão das torcidas nas imediações do Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (Imip) (18 de outubro). Os mandados de prisão foram cumpridos no Recife, Camaragibe, Olinda, Paulista e Jaboatão dos Guararapes.
A polícia também cumpriu três mandados de busca e apreensão nas sedes das torcidas Jovem do Sport, Fanáutico e Inferno Coral. Na operação, foram apreendidos dois revólveres de calibre 38. Segundo o advogado da organizada, Wilson Costa, as armas não pertencem aos dois torcedores presos em flagrante e sim a seguranças que trabalham no local. Ele prometeu apresentar os verdadeiros donos, nesta quinta-feira, na sede do Core.
A Operação Arquibancada teve início por volta das 4h da madrugada desta quarta-feira e envolveu cerca de 100 homens da Polícia Civil. "Eles foram identificados a partir de imagens das câmeras de segurança, de depoimentos de testemunhas e também da investigação policial", explicou o delegado José Silvestre, titular do Core. "Esse foi só o começo. É a primeira fase de uma operação que será longa. Ainda estamos debruçados sobre as imagens para chegarmos a mais nomes em breve", completou.