Pernambucano

Titulares em 96, Zé do Carmo e Dario analisam rodada dupla do Estadual

Volante tricolor e meia rubro-negro divergem sobre importância dos jogos sequenciados

Diego Toscano e Luana Ponsoni
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Diego Toscano e Luana Ponsoni
Publicado em 04/04/2017 às 20:30
Alexandro Auler/Acervo JC Imagem
Volante tricolor e meia rubro-negro divergem sobre importância dos jogos sequenciados - FOTO: Alexandro Auler/Acervo JC Imagem
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Depois de 21 anos, Recife voltará a ter uma rodada dupla no Campeonato Pernambucano. Nesta quarta (5), a Arena de Pernambuco receberá duas partidas consecutivas: Náutico x Central, a partir das 19h30, e Belo Jardim x Santa Cruz, às 21h45. Classificados para as semifinais, alvirrubros e tricolores escalarão times mistos e já estão pensando no mata-mata do Estadual.

A última vez que o Estado teve dois jogos em sequência no mesmo estádio foi no dia 28 de janeiro de 1996. Na Ilha do Retiro, Santa Cruz e Central fizeram a partida preliminar, com o Clássico dos Clássicos entre Sport e Náutico fechando o dia. Personagens das partidas, o tricolor Zé do Carmo e o rubro-negro Dario têm opiniões diferentes sobre a rodada dupla.

Zé do Carmo, formado nas categorias de base do Santa, atuou por 13 temporadas no Tricolor do Arruda. No Pernambucano de 1996, quando a equipe venceu o Central por 2x1, foi até expulso na Ilha. Para o ex-jogador, o fato de ter várias torcidas ao mesmo tempo no estádio pode estimular a rivalidade em campo.

“Uma rodada dupla mexe com o jogador dependendo do que estiver em jogo, uma classificação, um primeiro ou segundo lugar. Dependendo, você vai ter de jogar contra três torcidas. O que pode ser até um estímulo a mais para se fazer peripécias”, explicou.
Já o meia rubro-negro Dario, que jogou por seis temporadas no Leão e estava no empate por 2x2 com o Náutico em 1996, não apoia muita a ideia da rodada dupla. 

DARIO

“São quatro torcidas sendo obrigadas a conviver em um mesmo lugar. Nunca achei muito legal, e esse intervalo (de 21 anos) ocorreu em função de muitas coisas que mudaram, principalmente com a violência das torcidas organizadas. Hoje, tenho mais medo de ir com os meus filhos aos estádios do que na época em que eu era jogador”, disse.

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