Apesar das polêmicas envolvendo o lance, o presidente FPF, Evandro Carvalho, declarou que o árbitro Thiago Nascimento acertou ao expulsar o volante Luiz Otávio, do Santa Cruz, aos sete minutos do jogo contra o Pesqueira. Na avaliação do mandatário, houve uma disputa de perna no momento em que o juiz resolve mostrar o cartão vermelho para o jogador tricolor. O duelo aconteceu no último domingo (25), pela nona rodada do Campeonato Pernambucano.
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“Se o atleta atingir o jogador que já não tem mais a bola de forma violenta, é lance para cartão vermelho. E foi assim no jogo do Santa Cruz. Não foi na disputa da bola, foi na disputa da perna!”, explicou Evandro, em entrevista à Rádio Jornal.
O fato de o atleta ter sido expulso de imediato, na primeira falta violenta que cometeu, aos sete minutos do primeiro tempo, deixou o vice-presidente de futebol coral, Felipe Rego Barros, inconformado. Após a partida ele classificou a arbitragem de péssima e despreparada.
MAIS POLÊMICA
Além da expulsão de Luiz Otávio, o juiz ainda assinalou um pênalti a favor da Cobra Coral, mas voltou atrás depois que o bandeirinha apontou que a bola saiu.
Duras críticas também foram destinadas à arbitragem na partida do Santa contra o Náutico, pela sétima rodada. Na ocasião, Augusto balançou a rede, mas o gol foi anulado porque o assistente Cleberson Nascimento Leite assinalou impedimento de Vinícius. A interpretação foi tomada com base nas novas regras da Fifa. Como Vinícius estava impedido e se chocou com Camutanga quando tentou cabecear, a arbitragem deu o impedimento.
"Eu quero me redimir aqui porque a federação deveria ter comunicado à imprensa essa mudança de regra, que, por sua vez, repassa ao torcedor, e aos clubes para que os mesmo repassassem aos jogadores", declarou Evandro, que ainda destacou uma outra alteração na regra que pode dar margem a outras polêmicas.
“Se os jogadores partem para cima do árbitro cercando-o, são penalizados com um cartão amarelo. Então a CBF (Confederação Brasileira de Futebol) vem insistindo muito nisso. Ela não admite que o atleta interpele a arbitragem. Isso deve ser passado aos jogadores, que haverá punição de não admitir reclamação. A CBF deveria fazer isso a nível nacional, mas se não faz, isso deveria ser uma iniciativa das federações”, encerrou.