VIOLÊNCIA

Ex-Sport e Santa Cruz, Everton Heleno é condenado a mais de sete anos de prisão

Jogador foi reconhecido por vítimas e cumprirá a sentença em regime semiaberto

Diego Borges
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Diego Borges
Publicado em 26/12/2018 às 19:27
Foto: Rogério Moroti / Agência Botafogo-SP
Jogador foi reconhecido por vítimas e cumprirá a sentença em regime semiaberto - FOTO: Foto: Rogério Moroti / Agência Botafogo-SP
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Preso no último dia 6 de agosto no bairro de São José, no centro do Recife, o meia pernambucano Everton Heleno foi condenado no último dia 21 deste mês a cumprir sete anos, três meses e 28 dias de reclusão em regime semiaberto, pela Segunda Vara Criminal da Comarca de Camaragibe, em decisão assinada pela juíza Roberta Vasconcelos Franco Rafael Nogueira.

Everton foi condenado pelos artigos 157 (subtração mediante ameaça grave ou violência) e 71 (pela continuidade da prática criminosa) do Código Penal Brasileiro. O jogador foi preso em agosto enquanto guiava um veículo apontado por vítimas como utilizado na prática de assaltos e na ocasião reconhecido como autor dos crimes.

Formado nas categorias de base do Sport entre 2008 e 2010, teve passagem pelos pernambucanos Petrolina e Ypiranga, além de outras equipes do futebol nordestino antes de chegar ao Santa Cruz. Pelo Tricolor, Everton colaborou com a campanha do acesso à Série B, em 2013, com dois gols marcados em 13 jogos.

Após deixar o Santa, vestiu as camisas de Mogi Mirim, ASA e CSA. No Azulão, se destacou e foi eleito o melhor jogador do Campeonato Alagoano na temporada passada e foi contratado pelo Atlético-GO para disputar a Série A.

A reportagem do JC tentou entrar em contato com o agente do jogador, porém não teve as ligações atendidas.

CASO DE INDISCIPLINA

Nesta temporada, Everton Heleno defendeu as cores do Botafogo-SP, onde realizou oito partidas e chegou a marcar um gol. O meia foi dispensado em junho pela diretoria, por indisciplina, após causar perturbação em hotel na cidade de Erechim, após a vitória sobre o Ypiranga-RS. Segundo informou o portal ESPN, Everton e os colegas Guilherme Garré e Jheimy (ex-Sport) teriam levado mulheres e apresentavam sinais de embriaguez ao se apresentarem após o limite do horário estabelecido pelo clube.

Everton e Jheimy assinaram a demissão por justa causa, enquanto Guilherme Carré negou-se. Desde então, o pernambucano estava afastado dos gramados.

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