A modelo Najila Trindade, que acusa Neymar de estupro, afirmou, em entrevista ao repórter Roberto Cabrini, que teria prestado queixa contra o jogador mesmo que ele tivesse usado camisinha. De acordo com a mulher, a ausência da proteção no ato sexual praticado no dia 15 de maio, em Paris, teria sido o estopim para que o jogador a violentasse e agredisse. As declarações foram exibidas na tarde desta quinta-feira (6) no programa Fofocalizando, que trouxe novos trechos do material que já tinha sido exibido no SBT Brasil, na noite da última quarta-feira.
"Eu teria (denunciado), teria. Ele foi violento. Não foi legal. Estava fora de si. Precisei tomar um remédio para dormir depois, eram muitas emoções", disse Najila. "Eu acho que só percebi (que teria sido violentada) no dia seguinte", completou.
Durante a entrevista a Roberto Cabrini, foram exibidas fotos do laudo médico realizado na modelo. A região das nádegas exibia muitas escoriações e hematomas, sendo possível até identificar uma marca de mão.
NOVO ENCONTRO
Najila também justificou o motivo pelo qual voltou a procurar o jogador para um novo encontro depois do episódio de agressão e abuso sexual que relatou. "Eu precisava fazer ele voltar lá, para provar que ele estava lá. Até então, não tinha como eu provar que aquelas mãos eram dele. Eu estava magoada e com vontade de fazer justiça", afirmou.
Quando Neymar chegou para o segundo encontro, a modelo explicou que tentou falar com ele sobre o episódio da véspera, mas que ele teria tentado justificar a reação dela com o fato de ter passado o dia sozinha no hotel. O jogador teria dito que Najila estava "nervosa".
