CAMPEÃO

Jairzinho acompanha no Recife o título do Brasil na Copa América

O ex-craque, Furacão da Copa de 70, assistiu a partida em restaurante com amigos

Leonardo Vasconcelos
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Leonardo Vasconcelos
Publicado em 07/07/2019 às 20:56
Bobby Fabisak / JC Imagem
O ex-craque, Furacão da Copa de 70, assistiu a partida em restaurante com amigos - FOTO: Bobby Fabisak / JC Imagem
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A comemoração do título da Copa América, no Recife, contou com uma presença pra lá de ilustre. Ninguém menos que o Jair Ventura Filho, o Jairzinho, o “Furacão” da Copa do Mundo de 1970. Um dos hérois do tricampeonato mundial brasileiro veio passar o fim de semana para assistir a final do torneio na capital pernambucana à convite de amigos. Ele acompanhou a suada vitória da seleção por 3x1 em cima do Peru, no restaurante Camarão do Leo, na Zona Oeste do Recife, e conversou com a equipe de reportagem do Jornal do Commercio (JC) sobre o que representa a conquista do nono troféu da Copa América.

“O Brasil é e sempre será favorito em todas as competições que entrar e esse título da Copa América só valoriza o futebol brasileiro mais uma vez. Eu me sinto feliz em poder enaltecer este grupo atual, fortalecendo a história do nosso futebol. Eu posso dizer que eu contribui pra este sucesso desta seleção que hoje é cinco vezes campeã mundial. Isso somente nós temos!”, afirmou. Naturalmente bastante assediado no local, o ex-craque tirou foto e autografou camisas dos muitos fãs que foram até a sua mesa.

Entre um torcedor e outro, Jairzinho aproveitou para comentar sobre algumas lacunas para o futuro da seleção. “O Tite tem em mão uma grande responsabilidade. Se ele tivesse perdido a Copa América amanhã ele estaria na rua. Ainda restam muitas dúvidas. O Daniel Alves, por exemplo, vai jogar a próxima Copa do Mundo? Também temos que ter atenção na manutenção da Confederação Brasileira de Futebol, tem os ex-presidentes da entidade presos e outros sendo investigados. Isso só vai acabar quando existir punição de verdade”, criticou o Furacão.

Além da estrela da seleção brasileira de 1970, o restaurante também recebeu dezenas de torcedores que fizeram a festa com a conquista da taça. “O jogo foi bastante tenso, não imaginávamos que iríamos sofrer tanto. Principalmente depois da injusta expulsão do Gabriel Jesus, mas o que importa é que o Brasil se superou e levantou a taça”, disse o engenheiro Gabriel Dias.

PERU

Distante sete quilômetros dali, em um bar na Várzea, uma pequena torcida com três jovens peruanos que estudam no Recife se reuniu no local para apoiar o seu país. O título não veio, mas eles aplaudiram o desempenho da sua seleção. “O Peru atuou bem, gostamos do jogo. Queríamos ganhar, mas não deu, o futebool é assim”, se resignou a estudante Katherine Lizet.

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