Entre os venezuelanos que saíram do país para o Brasil diante da grave crise econômica e social, o barbeiro César Bería, 30 anos, que já foi preparador de goleiros na terra natal e agora mora no Recife, teve a chance de acompanhar sua seleção no amistoso contra a seleção olímpica brasileira, nesta quinta-feira (10).
"É uma satisfação muito grande, não é todo dia que a gente tem oportunidade de ver nossa seleção. É uma sensação inexplicável, um pedacinho de nossa terra aqui", explicou o venezuelano, sentado ao lado da torcida brasileira.
Leia Também
- Técnico da seleção olímpica quer time organizado contra Venezuela
- Sob forte esquema de segurança, seleção brasileira olímpica chega aos Aflitos
- Nos Aflitos, público tranquilo à espera de amistoso da seleção brasileira olímpica
- Queda de energia é registrada antes de amistoso da seleção brasileira olímpica nos Aflitos
Na Venezuela, César trabalhou com membros da comissão técnica e jogadores da seleção. "Foi uma satisfação muito grande trabalhar com essa galera que hoje em dia é o futuro do futebol venezuelano", relatou.
Volta à Venezuela
Morando no Recife, há aproximadamente três anos, o barbeiro ainda não tem previsão de quando poderá retornar à Venezuela. "Eu gostaria muito, mas hoje em dia é impossível, sempre tenho essa vontade de voltar para a terra", disse.