Em meio aos resultados negativos colhidos pelo Náutico neste início de Série A, alguns até injustos – se é que existe mesmo injustiça no futebol –, o lateral-esquerdo Lúcio compreende que, no momento, as cobranças tem sido de ordem individual. E a palavra lapidação é a da vez, nos Aflitos.
“Cada um sabe o que pode melhorar. A questão é lapidar o talento que cada um tem”, disse o pernambucano.
Um dos mais experientes da equipe, Lúcio rechaça a perda de pontos nos Aflitos. E mesmo a torcida entendendo que o time tem feito bons jogos no Brasileirão, “as falhas tem de diminuir”, disse.
Numa situação com esta, do Náutico, que está na 13ª posição, com sete pontos – em sete partidas –, e tem jogado bem a maioria dos embates, há um temor velado de que, de alguma forma, o time sinta psicologicamente a situação.
No caso de Lúcio, ele explica que existe, realmente, um clima de frustração, quando a equipe faz uma partida boa, como a vista contra o Fluminense, e não consegue converter em gols a superioridade tática. “Mas não existe o perigo de isso abater o grupo”, comentou o jogador.
A diferença do Náutico, segundo Lúcio, é que o técnico Alexandre Gallo quer resolver tudo na raiz. “Ele chama atenção, não passa a mão na cabeça. O pecado de outros clubes é deixar para resolver as coisas do meio para o fim da competição. Aqui, as coisas vão ser resolvidas bem antes”, disse.