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Conselho Deliberativo pode suspender presidente do Náutico

Adiantamento da cota de televisionamento sem autorização do Conselho pode levar a suspensão de Glauber Vasconcelos

Diego Toscano
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Diego Toscano
Publicado em 03/08/2015 às 23:23
Divulgação/Assessoria Conselho Deliberativo
Adiantamento da cota de televisionamento sem autorização do Conselho pode levar a suspensão de Glauber Vasconcelos - FOTO: Divulgação/Assessoria Conselho Deliberativo
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Definitivamente, no Náutico, Conselho Deliberativo e Executivo não se entendem. Nesta segunda (3), mais uma acusação foi colocada na mesa do Conselho, em reunião extraordinária, na sede do clube, nos Aflitos. Após a entrega de documentos e explanações do vice-presidente do Timbu, Gustavo Ventura, o Conselho constatou que o clube da Rosa e Silva adiantou duas parcelas, no total de R$ 1,5 milhão da cota de televisionamento de 2016. 

“Houve antecipação comprovada, e nós já estamos com o extrato, que foi apresentado por (Gustavo) Ventura. Enviamos a documentação para o Conselho Fiscal, que vai nos entregar um parecer até o dia 17, data da nossa próxima reunião ordinária”, explicou o conselheiro Tulio Ponzi. O Estatuto do clube veda a antecipação de receita sem o consentimento do Conselho. 

Após a resposta do Conselho Fiscal, o Deliberativo pode abrir uma discussão, e posteriormente, uma votação, para punir ou não o presidente Glauber Vasconcelos, que poderá ser suspenso até o fim do seu mandato, que se encerra em dezembro.

“O presidente de 2016 já vai começar a temporada sem esse dinheiro em caixa. Segundo o Estatuto, que é a norma a que o Conselho vai se ater, existe punição para o atual mandatário”, afirmou Ponzi.

Já o Conselho Fiscal preferiu a cautela para analisar os documentos entregues pelo vice-presidente antes de tomar qualquer decisão. “Eles (o Executivo) estão chamando (a manobra) de repactuação. Precisamos analisar no que consiste essa cláusula (no contrato de televisionamento). Chega-se a deduzir que tenha havido uma antecipação. Porém, não podemos antecipar nada ainda”, explicou Paulo Tavares, presidente do Conselho Fiscal.

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