Final

Era Glauber chega ao fim no Náutico

A partir desta segunda, quem assume o Timbu é o contador Marcos Freitas, de 62 anos

Do JC Online
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Publicado em 03/01/2016 às 17:56
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A partir desta segunda, quem assume o Timbu é o contador Marcos Freitas, de 62 anos - FOTO: Arquivo/JC Imagem
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Com resultados ruins dentro de campo e muitas brigas fora dele, chegou ao fim a gestão Glauber Vasconcelos. Eleita com 73,2% dos votos (1.575), a chapa do Movimento Transparência Alvirrubra (MTA) teve muito pouco o que comemorar no biênio 2014/15. Confira os principais pontos da gestão:

FUTEBOL

Carro-chefe de qualquer clube brasileiro, dentro das quatro linhas, a gestão Glauber deixou a desejar. Apesar do vice-campeonato estadual de 2014, o Timbu colecionou decepções: foi eliminado logo na primeira fase da Copa do Nordeste nas duas edições disputadas, foi lanterna do Hexagonal do Título do Campeonato Pernambucano 2015. Na Série B, foi 13º lugar em 2014 e 5º em 2015, após bom início de competição.

RUSGAS COM CONSELHO

Crítico ferrenho da gestão que sucedeu, o agora ex-presidente sofreu para se entender com o Conselho Deliberativo alvirrubro. De possível pedido de impeachment, em dezembro de 2014, até a diminuição dos repasses e o afastamento do antigo executivo do CT (Daniel Hazin), Glauber e o seu Executivo travaram uma guerra contra o Deliberativo.

SALÁRIOS ATRASADOS

Um dos maiores problemas do Náutico nos últimos anos, a falta de recursos também atingiu a gestão. Na reta final das duas temporadas, os salários atrasados apareceram. Em 2014, inclusive, os jogadores protestaram e não foram treinar, indo jogar futevôlei na praia. Promessa de campanha, o patrocinador master nunca saiu do papel.

POLÊMICAS

De escudo supostamente urinado nos Aflitos (por alguém que alugou o campo) a furto de TVs, passando por torcida organizada ameaçando jogadores no gramado do CT e recebendo na sede timbu facções aliadas. Teve de tudo. Começou com a tão propagada auditoria nas contas do antecessor, Paulo Wanderley. Em fevereiro de 2014, Glauber revelou que o antigo presidente havia deixado um rombo de R$ 14 milhões. A auditoria não comprovou os números.

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