SUPERAÇÃO

Givanildo Oliveira destaca raça e da vontade do Náutico

Técnico admitiu que o time foi tecnicamente fraco, mas se superou

Leonardo Vasconcelos
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Leonardo Vasconcelos
Publicado em 04/10/2016 às 22:30
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Técnico admitiu que o time foi tecnicamente fraco, mas se superou - FOTO: JC Imagem
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“Se não dá pra ir na técnica, vai na raça, na vontade”. A frase de Givanildo Oliveira ilustra bem o que foi o jogo - fraco tecnicamente e com inúmeros erros de passe - e como ele foi superado, com garra e talento individual. A leitura crítica e até franca é a de um técnico que não viu sua equipe render o mesmo das partidas anteriores. Porém, o experiente treinador sabe que às vezes o confronto é decidido em um detalhe. Para sorte do Náutico, o detalhe foi uma cobrança de falta no fim do jogo que coube ao experiente Marco Antônio cobrar. 

“Foi a qualidade do Marco Antônio em bater falta que definiu a partida. Esse ponto que é um dos fortes dele. Mas em termos de criação, o time não conseguiu render. Quando o time está com a bola e consegue dar de cinco a seis toques sem errar o passe é sinal de de que ele vai chegar no gol adversário e nós pouco fizemos isso nesse jogo”, reclamou o Givanildo Oliveira. 

O treinador explicou que tentou mudar o panorama do jogo conversando com os atletas no vestiário. “No intervalo nós conversamos e eu achei até um pouco estranho pela maneira que nós fizemos primeiro tempo. No segundo tempo a única coisa que melhoramos foi que eles não chegaram com tanta frequência. A coisa que tem sido nosso forte quando eu cheguei que é o passe, nós erramos muito. Houve um controle melhor no segundo (tempo), mas mesmo assim a gente não jogou aquilo que vinha jogando”, destacou o treinador.

HUMILDADE

Sempre com os pés no chão, Giva não mostrou afobação pela sequência de resultados positivos. “Nós pegamos o Náutico em situação complicada, muita gente não acreditando, mas eu confiei que o grupo podia reagir e Graças a Deus está acontecendo. Estamos indo no caminho certo. Espero que continue dessa maneira e que nós possamos conseguir o nosso objetivo, mas ainda tem muita coisa pela frente. Faltam nove jogos, temos dois em casa, mas que são difíceis também e temos que estar preparados. O próximo (contra o Brasil de Pelotas) já vai ser corrido. Amanhã (hoje) já viaja, quinta já é véspera”, pontuou o treinador. 

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