Depois de desfalcar o Náutico por mais de dois meses - devido a uma lesão ligamentar no tornozelo esquerdo, sofrida contra o Brasil de Pelotas, pela 11ª rodada da Série B -, o volante Rodrigo Souza vem reencontrando o seu bom futebol e tem sido peça importante para a equipe nos últimos jogos. O seu retorno aos gramados coincidiu com a chegada do técnico Givanildo Oliveira, com quem trabalhou no América-MG e conquistou o acesso. Feliz em poder reeditar a parceria com o treinador, o cabeça de área acredita que, agora, o Timbu tem tudo para chegar à elite do futebol.
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“Tive essa lesão grave no início da Série B que me deixou muito tempo afastado e acabei perdendo espaço. Mas pra minha sorte houve a mudança de treinador, pois tive pouca oportunidade trabalhar com Gallo. Ele (Givanildo) chegou, conversou comigo, depositou total confiança em mim e já me colocou para jogar numa partida importante que foi contra o Bahia. Graças a Deus vem dando certo, os resultados estão acontecendo e chegamos ao G-4”, disse Rodrigo Souza.
Pelo América-MG, o volante atuou em 13 partidas na Série B do ano passado sob o comando de Givanildo e obteve oito vitórias, um empate e quatro derrotas, aproveitamento da dupla foi de 64%. Já pelo Náutico, os números dessa parceria são ainda mais expressivos, com quatro vitórias, dois empates e 77% de rendimento - Rodrigo ficou de fora contra o Paysandu, suspenso.
Para o cabeça de área, o segredo do trabalho de Giva para obter esse retrospecto está na simplicidade. “Ele (Givanildo) faz o trabalho simples. Tem treinadores que querem colocar coisas demais das situações de jogo e acaba complicando. Ele não. Só procura espelhar como o adversário vai jogar e monta o nosso em cima da característica de cada atleta que ele vai colocar em campo. E vem dando certo. Não precisou fazer algo a mais para mostra o diferencial. Às vezes fazer o simples é fundamental”, disparou.
OLHO NO OLHO
Outra característica do treinador que foi bastante elogiada por Rodrigo Souza foi o trato com o elenco. Segundo o volante, ele procura ter uma relação mais próxima com o grupo e gosta do olho no olho. “Ele gosta de conversar com o jogador, saber como ele está com relação a cansaço, se sentiu alguma lesão, pois quer saber diretamente do atleta antes de falar com o médico. Mostrar que quer contar com o jogador”, revelou o volante, demonstrando que essa atitude do treinador faz com que ele ganhe o grupo.
Com a confiança do time renovada sob o comando de Givanildo Oliveira, Rodrigo diz que o clima que o Náutico vive hoje é bem semelhante ao que ele vivenciou no acesso com o América-MG. “É bem parecido... Clima leve, tranquilo, sem brigas ou discussões. Além disso, o grupo do América-MG também tinha as mesmas características do que temos aqui. Agora é manter as coisas na simplicidade e na amizade que vamos chegar longe”, falou.
