Alvirrubro

Voltando a uma final de torneio nacional, Náutico e Sampaio miram taça da Série C

Alvirrubro chega à sua terceira final de um campeonato brasileiro, a primeira em 30 anos

Klisman Gama
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Klisman Gama
Publicado em 29/09/2019 às 8:09
Foto: Bobby Fabisak/JC Imagem
Alvirrubro chega à sua terceira final de um campeonato brasileiro, a primeira em 30 anos - FOTO: Foto: Bobby Fabisak/JC Imagem
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Na disputa da primeira partida da final da Série C de 2019, Náutico e Sampaio Corrêa voltam a jogar uma decisão de torneio nacional. Times de melhor campanha na fase de grupos da competição, ambos chegam à final com um bom futebol apresentado e muita vontade de soltar o grito de “é campeão”. Oportunidade em que o Timbu tentará erguer seu primeiro troféu de Campeonato Brasileiro, enquanto os maranhenses buscam sua quarta taça.

O Alvirrubro não chega a uma partida deste porte há 30 anos, desde a final da Segunda Divisão de 1988 - disputada em fevereiro de 1989 -, quando perdeu para o Inter de Limeira-SP. A Bolívia Querida possui três títulos deste nível e está há menos tempo sem jogar um duelo do tipo. A última foi em 2013, quando terminou com o vice-campeonato da Terceirona ao ser derrotado pelo Santa Cruz. 

INÉDITO NA ROSA E SILVA

Do Trio de Ferro do Recife, o Náutico é o único clube que ainda não conquistou um título nacional. A partir deste domingo começa a oportunidade de mudar este panorama, nos 90 minutos a serem disputados no estádio dos Aflitos. O Timbu é vice da Série B de 1988 e da Taça Brasil de 1967, perdida para o Palmeiras. Competição que passou a ser unificada como parte do Campeonato Brasileiro. Esta última ainda tem marcas na memória dos alvirrubros mais antigos.

Na década de 1960, a equipe da Conselheiro Rosa e Silva viveu seu auge. Hexacampeão estadual e uma equipe que marcou também na disputa da Taça Brasil. Entrou na terceira fase da competição e eliminou América-SE, Atlético-MG e Cruzeiro-MG até encarar o Alviverde paulista na final. Perdeu o primeiro nos Aflitos, venceu no Pacaembu e acabou derrotado no jogo de desempate, disputado no Maracanã.

Agora, depois de dois vices, o Alvirrubro ganha a chance de pôr na sua estante um troféu que, mesmo não condizente com toda a sua tradição, tem um peso simbólico. E representa bastante por todo processo de reestruturação que o clube passou até conquistar este retorno para a Segunda Divisão. 

BUSCA PELA QUARTA TAÇA

O Sampaio Corrêa é a única equipe no país a conquistar o Campeonato Brasileiro de três divisões diferentes. Ganhou a Série B em 1972, a Terceirona em 1997 e a Quarta Divisão de 2012. Ou seja, de quatro finais disputadas, venceu três. Um bom retrospecto que o Tubarão vai pôr à prova. Apesar da gangorra nos torneios nacionais com acessos e descensos, o clube tenta sair do patamar de um mero coadjuvante, adquirido na década de 2000. Mira uma estabilidade para retomar, futuramente, o caminho da Série A. 

Neste processo, mais um título não faria nada mal à Bolívia Querida. No seu elenco, o time ainda possui dois jogadores que fizeram parte da última conquista nacional. São eles os meio-campistas Eloir, de 32 anos, e Cleitinho, de 29. Ambos com história no Sampaio, buscam outro troféu para marcar ainda mais esta passagem pela agremiação.

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