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Náutico chega a cerca de R$ 10 milhões em negociações

Na atual gestão alvirrubra, sete jogadores renderam aos cofres do clube

Karoline Albuquerque
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Karoline Albuquerque
Publicado em 12/12/2019 às 20:41
Foto: Léo Lemos/Náutico
Na atual gestão alvirrubra, sete jogadores renderam aos cofres do clube - FOTO: Foto: Léo Lemos/Náutico
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Cerca de R$ 10 milhões é o montante total que o Náutico "juntou" com negociações na atual gestão do clube. Desde o início do mandato de Edno Melo e Diógenes Braga, seis jogadores foram negociados pelo clube. O mais recente deles, o atacante Thiago, se tornou a maior venda do Timbu, com valor especulado em cerca de R$ 7 milhões para o Flamengo. O pernambucano ainda mantém 18% dos direitos econômicos do atleta.

As sondagens por Thiago começaram ainda no início de 2019, após uma boa Copa São Paulo de Futebol Júnior do garoto de 18 anos. Com o decorrer da temporada, ele se firmou titular no time principal do Náutico e despertou o desejo de outros. Naquele começo, de acordo com o vice-presidente alvirrubro Diógenes Braga, cinco clubes de ponta da Série A do Campeonato Brasileiro apresentaram boas propostas.

Após a conquista do acesso do Timbu para a Série B, outros interessados surgiram. "Houve algumas sondagens de fora do país muito interessantes mesmo, mas eram sondagens para a compra de 100% direitos. E a gente não abriria mão. É premissa da gente. Assim como manteve de Luiz Henrique, Robinho. Thiago tinha que ser mantido", explicou Diógenes.

O volante Luiz Henrique e o atacante Robinho tiveram parte de seus direitos vendidos ao português Moreirense por R$ 1,06 milhão e Bragantino por R$ 1 milhão, respectivamente. Os valores integrais da negociação de Luiz Henrique foram os únicos integralmente divulgados. Na época, o presidente Edno Melo explicou que o sigilo financeiro acontecia por causa dos credores do clube.

Outras duas negociações foram a do goleiro Bruno, emprestado também para um clube português, e a do volante Jobson. O Gil Vicente pagou R$ 100 mil pelo arqueiro. Já Jobson, único que não foi formado na base do clube, teve 20% dos direitos vendidos ao Santos por R$ 800 mil. Por fim, a gestão atual ainda recebeu R$ 540 mil da transferência de Douglas Santos para o russo Zenit.

O caso do lateral-esquerdo é um pouco diferente. Ele estava no alemão Hamburgo e, graças ao mecanismo de solidariedade da Fifa, parte do valor da transferência chega para o clube formador. O Zenit pagou 15 milhões de euros pelo paraibano.

Assim, com as negociações que aconteceram, o clube também consegue fechar parcerias visando o futuro. A bola da vez é justamente o Flamengo. “A negociação passou muito por uma construção de uma aproximação dos dois clubes. Essa aproximação vai além simplesmente de ter jogador emprestado. Vai no sentido de um clube que projeta demais para o mercado internacional, maiores vendas recentes do futebol brasileiro para um clube que trabalha fortemente divisão de base e tem revelado muito. Na verdade, não foi só uma negociação de atleta, houve sim aproximação”, completou o vice-presidente alvirrubro Diógenes Braga.

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