Na quadra

Brasil encara Estados Unidos por vaga na decisão do Mundial Feminino de Vôlei

Embaladas por 11 vitórias consecutivas, brasileiras entram em quadra a partir das 12h45 (de Brasília)

Do JC Online
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Publicado em 11/10/2014 às 8:31
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Ainda invictas e embaladas por 11 vitórias consecutivas, as meninas do Brasil encaram, neste sábado (11), às 12h30 (horário de Brasília), em Milão (ITA), seu último obstáculo antes da disputa pela inédita medalha de ouro no Campeonato Mundial de Vôlei, os Estados Unidos. Na outra semifinal, a partir das 15h45, a Itália enfrenta a China.

Essa é a quinta vez na história que o Brasil disputa uma semifinal do Mundial Feminino de Vôlei. Das quatro vezes anteriores, saiu de quadra com a vaga na decisão em três (1994, 2006 e 2010) – a única derrota aconteceu em 1998, 3 sets a 1 para Cuba, em Tóquio. Nas finais que protagonizou, no entanto, as brasileiras amargaram a prata.

Desta vez, o fim tem tudo para ser diferente. Desde o dia 23 de setembro, quando foi disputada a primeira rodada da 17ª edição do Mundial, o Brasil vem se mostrando bastante superior tecnicamente aos adversários. Foram 11 vitórias conquistadas e apenas cinco sets perdidos ao longo de todo o torneio.

Dos semifinalistas, as comandadas do técnico José Roberto Guimarães já enfrentaram nas fases anteriores Estados Unidos e China, tendo atropelado ambos por 3 sets a 0. Atuando em casa e com o apoio da torcida, as italianas são apontadas como as grandes favoritas para fazer uma possível final com a equipe brasileira, reeditando a velha rivalidade entre as seleções.

PERNAMBUCANAS

Na campanha brasileira no Mundial, duas pernambucanas vêm fazendo a diferença: Jaqueline Carvalho e Dani Lins, que são apontadas pelas estatísticas da Federação Internacional de Vôlei (FIVB) como as melhores atacante e levantadora do torneio nas três primeiras fases, nessa ordem.

Além delas, merecem destaque outras três titulares da equipe: a oposta Sheilla Castro (melhor sacadora do Mundial), a central Thaísa (quarta bloqueadora mais eficiente) e a líbero Camila Brait (segunda melhor da posição). No banco de reservas, Zé Roberto conta ainda com armas importantes, como a ponteira Gabi e a oposta Tandara.

Ontem, antes mesmo da definição do adversário brasileiro nas semifinais, o técnico José Roberto Guimarães deu entrevista coletiva em Milão e falou da importância de a equipe não se deixar abalar pela pressão de ter que conquistar o único título que o voleibol nacional ainda não conta em sua galeria, o do Mundial Feminino. Diferente das últimas duas edições, quando a seleção perdeu a final sob o comando dele (ambas para a Rússia), o treinador aponta esse grupo como mais “maduro” e “equilibrado emocionalmente”. 

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