Automobilismo

Audiência da F-1 nos EUA cresce 10% no último ano

Além disso, o número de pessoas nos EUA que assistiu de quatro a nove etapas do campeonato passado aumentou em 128%

Da Folhapress
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Publicado em 12/02/2015 às 16:50
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Além disso, o número de pessoas nos EUA que assistiu de quatro a nove etapas do campeonato passado aumentou em 128% - FOTO: Foto: Studio Colombo X Pirelli
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Mesmo tendo caído de maneira global, a audiência da F-1 nos EUA aumentou em 10% no ano passado, de acordo com o jornal norte-americano "The Wall Street Journal".

Segundo medições realizadas no país, cresceu em 12,6 milhões o número de telespectadores que acompanharam o Mundial da principal categoria do automobilismo internacional, apenas em 2014.

Ainda segundo os dados publicados pelo "Wall Street Journal", o número de pessoas nos EUA que assistiu de quatro a nove etapas do campeonato passado aumentou em 128%, enquanto o de quem assistiu dez ou mais corridas dobrou.

Em média, a NBC Sports, rede de TV que exibe o Mundial de F-1 nos EUA, teve 85% mais telespectadores do que em 2013, de acordo com o periódico norte-americano.

Desde 2012, os EUA voltaram a fazer parte do calendário da categoria, com uma prova em Austin, no Texas.

Os números no mercado americano vão contra a tendência mundial de queda da audiência da categoria, impulsionada pelo fato de grandes mercados europeus terem passado para TVs fechadas nos últimos anos, como ocorreu na Inglaterra, na Itália, na Espanha e na Alemanha, por exemplo.

Desde 2012, por exemplo, a rede de TV aberta BBC passou a transmitir apenas metade das etapas do Mundial de F-1 ao vivo, já que a Sky Sports, emissora de TV a cabo, comprou os direitos de transmissão da categoria.

De acordo com os dados do "Wall Street Journal", a audiência global da F-1 caiu de 600 milhões de telespectadores em 2008 para 425 milhões no ano passado.

Apesar do menor número de telespectadores, a categoria tem gerado mais receita nos últimos anos por conta dos acordos multimilionários com as empresas de TV a cabo.

Na Inglaterra, por exemplo, os direitos de transmissão da F-1 tiveram seu valor aumentado em 110% desde que a Sky passou a transmitir as etapas do Mundial. Estima-se que o canal pague cerca de US$ 105 milhões por temporada (aproximadamente R$ 300 milhões).

O Mundial deste ano começa em 15 de março, na Austrália. O GP dos EUA acontece em 25 de outubro.

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