ÍDOLO

Super Bowl LI: a consagração da lenda americana Tom Brady

Quarterback do New England Patritots, Tom Brady quebrou oito recordes no Super Bowl LI

Matheus Cunha
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Matheus Cunha
Publicado em 06/02/2017 às 20:20
Timothy A. CLARY / AFP
Quarterback do New England Patritots, Tom Brady quebrou oito recordes no Super Bowl LI - FOTO: Timothy A. CLARY / AFP
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Tom Brady pode ser definido como histórico. Talvez o termo lendário também se encaixe bem. Ou, quem sabe, chamá-lo de único acaba sendo melhor. O certo é que não faltam adjetivos para definir a carreira do marido da modelo Giselle Bündchen. O cônjuge da brasileira vai, cada vez mais, solidificando o seu nome entre os mais grandiosos e mais importantes da história do esporte. E o quinto anel da NFL, conquistado no Super Bowl LI, é a prova disso. 

Vinte e quatro recordes foram quebrados na final de domingo, contra o Atlanta Falcons. Oito do quarterback. Foram 466 jardas conquistadas, 62 passes (sendo 43 completos), cinco títulos do Super Bowl em sete decisões e 25 vitórias em partidas da fase final da NFL. Esses são alguns números conquistados por Tom Brady no Texas. Marcas que dão ao jogador quase todos os recordes que um quarterback pode ter. 

As conquistas colocam Tom Brady como o principal jogador não só do New England Patriots, mas sim de toda a liga. Tal responsabilidade também é vista dentro do vestiário. Quando o time perdia por 25 pontos de diferença, coube ao ídolo a responsabilidade de acordar os mais jovens. Sacudiu os companheiros para a vitória, se tornando peça primordial no renascimento psicológico dos atletas. 

“Ele apenas nos manteve motivado a cada passo. Tom Brady nos disse que o jogo não está acabado até que chegue ao fim. E que, enquanto estivéssemos aqui, iríamos competir e dar tudo de nós”, disse Malcom Mitchell, wide receiver da franquia de Massachusetts. 

MOMENTOS ANTAGÔNICOS DURANTE O JOGO

Tom Brady talvez seria o maior exemplo que ele próprio poderia dar a Mitchell. Em certos momentos da partida, o QB parecia perdido. Lembrava aquele calouro de 2000 em sua estreia na NFL, meses depois de ser draftado da Universidade de Michigan. No fim do segundo quarto, chegou a ser interceptado por Robert Alford, que retornou para touchdown. Tentou um tackle, mas não achou o adversário e ficou no chão. Se perdesse, aquela seria a imagem da derrota do Patriots. 

Mas o marido de Giselle parece que acordou na segunda etapa. Lançou, correu e, acima de tudo, fez a diferença. A adversidade no placar foi caindo até não existir mais. Contou com a ajuda do running back James White, outro recordista da noite. Nunca nenhum jogador havia marcado 20 pontos no Super Bowl. 

“Estou exausto, cara. Foi exatamente como não planejamos. Foi tudo o que não queríamos fazer no primeiro tempo e tudo foi melhor no segundo tempo”, afirmou o sorridente Tom Brady, na sala de imprensa após o título. 

Também no fim, dedicou a vitória a sua mãe, Galynn Brady. Ela apresenta um quadro de câncer e está em um processo de quimioterapia. Debilitada, quase não pôde ir ao NRG Stadium. 

Mas Galynn foi. Viu o filho, mais uma vez, ser o cara de um Super Bowl. Poderá dizer que viu de perto um dos maiores quarterbacks da história. 

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