STAND UP PADDLE

A onda do SUP no Velho Chico em Petrolina

O esporte vem sendo bastante procurado no Rio São Francisco

Leonardo Vasconcelos
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Leonardo Vasconcelos
Publicado em 26/03/2017 às 9:00
Leonardo Vasconcelos / Especial para o JC Imagem
O esporte vem sendo bastante procurado no Rio São Francisco - FOTO: Leonardo Vasconcelos / Especial para o JC Imagem
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Um esporte que nasceu no mar e conquistou também o rio. Mais especificamente o famoso São Francisco. É justamente no elo entre a pernambucana Petrolina e a baiana Juazeiro, tão cantado em músicas, que cada vez mais se vê, além das tradicionais barcarolas, as pranchas com remos. Trata-se do já conhecido Stand up paddle, também conhecido por SUP, que invadiu o Velho Chico e está sendo usado para quem quer – literalmente – navegar nas águas de um dos rios mais icônicos do Nordeste.

Há pelo menos dois anos anos a cena das pessoas remando em cima das pranchas é vista nas margens do São Francisco. Para quem passa pela Ponte Presidente Dutra, que liga as duas cidades irmãs, é impossível não ter a atenção chamada pelo vai e vem de pessoas deslizando suavemente no curso do rio. Um dos primeiros a “importar” a modalidade para o Velho Chico foi o instrutor Rodrigo Rodrigues. “É um esporte muito antigo que foi criado no Havaí (década de 60) e chegou há uns seis anos no Brasil, rapidamente virando febre no litoral brasileiro. Daí nos pensamos em trazer para o Vale do São Francisco e, na mesma velocidade, o povo da região abraçou a modalidade já que ela traz contato com a natureza e ainda qualidade de vida”, explicou Rodrigo.

Naturalmente o mar e o rio trazem diferentes preocupações para os adeptos e elas devem ser bem lembradas antes de cair na água. “No mar a água é muito leve, então é mais fácil remar do que no rio onde a água é mais densa. Também devem ser levados em conta o vento e as marolas. Quando você está remando a favor da correnteza, você está indo de encontro ao vento. Então sempre você tem que buscar esse equilíbrio. Por isso que também existem pranchas apropriadas pra cada um dos casos”, disse Rodrigo.

Há três anos morando em Petrolina, a jornalista recifense Priscila Guedes é uma das adeptas do SUP. “Ao atravessar a ponte eu sempre via o pessoal com as pranchas e bateu a curiosidade em experimentar. De fato é muito prazeroso, a paisagem ajuda muito. Todo fim de semana, quando posso, venho. Fica lotado de gente praticando. Ninguém imagina que, em pleno Sertão, se pode conhecer esse oásis por meio do esporte”, afirmou Priscila.

 

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