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IAAF diz que sofreu ataque de hackers e teve dados médicos acessados

Iaaf ressalta que os dados foram acessados ilegalmente. A primeira vez que a entidade identificou o acesso foi no dia 21 de fevereiro

Da AE
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Publicado em 03/04/2017 às 11:46
AFP
Iaaf ressalta que os dados foram acessados ilegalmente. A primeira vez que a entidade identificou o acesso foi no dia 21 de fevereiro - FOTO: AFP
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A Associação das Federações Internacionais de Atletismo (IAAF, na sigla em inglês) anunciou nesta segunda-feira, por meio de um comunicado, que foi vítima de um ataque cibernético por parte do Fancy Bear, grupo russo de hackers que anteriormente já havia violado os dados sigilosos da Agência Mundial Antidoping (Wada).

A IAAF informou acreditar que os hackers acessaram dados dos servidores da entidade por meio de um acesso remoto não autorizado, realizado em 21 de fevereiro, quando conseguiram informações sigilosas referentes a atletas que são autorizados a utilizar substâncias que fazem parte da lista de proibidas pela Wada, mas que são permitidas para fins terapêuticos.

A entidade que controla o atletismo mundial disse que detectou o ataque cibernético a seus dados sigilosos por meio de uma investigação realizada por um empresa cujo serviço de segurança de informática foi contratado no início de janeiro, quando a IAAF promoveu uma apuração técnica dentro de seus próprios sistemas.

Os dados que foram acessados ilegalmente são de atletas que são enquadrados pela IAAF em um grupo que conta com Isenção para Uso Terapêutico (TUE, na sigla inglês), "A presença de acesso remoto não autorizado à rede da IAAF por hackers foi notada em 21 de fevereiro, quando meta dados sobre TUEs foram coletados de um servidor de arquivos e armazenados em um arquivo recém-criado. Não se sabe se essa informação foi posteriormente roubada da rede, mas dá uma forte indicação do interesse e intenção dos hackers, e mostra que eles tiveram acesso e meios para obter o conteúdo deste arquivo à vontade", afirmou a entidade máxima do atletismo no comunicado.

PRESIDENTE

O comunicado também trouxe o presidente da IAAF, Sebastian Coe, lamentando o ocorrido e destacando que a "primeira prioridade" agora é ajudar os atletas que "forneceram informações que eles acreditavam que estariam seguras e confidenciais". "Eles (atletas) têm nossas mais sinceras desculpas e nosso total compromisso de que continuaremos a fazer tudo o que estiver em nosso alcance para remediar a situação", afirmou também o dirigente.

 

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