Convocação

Pernambucanas convocadas para o Sulamericano Sub-14 de basquete

Armadora Mariana Medeiros e a ala-pivô Jamily Reis vão fazer parte do grupo de 12 jogadoras da seleção brasileira que vai ao Sulamericano da categoria, na Colômbia

Heitor Nery
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Heitor Nery
Publicado em 03/11/2017 às 9:47
Instagram/Nosso Clube PE/Divulgação
Armadora Mariana Medeiros e a ala-pivô Jamily Reis vão fazer parte do grupo de 12 jogadoras da seleção brasileira que vai ao Sulamericano da categoria, na Colômbia - FOTO: Instagram/Nosso Clube PE/Divulgação
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O sonho de defender a seleção brasileira em uma competição internacional está presente no imaginário de qualquer esportista nascido no país. E duas pernambucanas vão poder realizar este sonho em breve. A armadora Mariana Medeiros, de 13 anos, e a ala-pivô Jamily Reis, de 14, estão entre as 12 jogadoras convocadas pela técnica Vania Paulette para a disputa do Campeonato Sulamericano de basquete feminino, que será disputado entre os dias 6 e 10 de novembro na cidade de Popayan, na Colômbia. Em comum, elas possuem um fato curioso: o de não defenderem clubes, mas sim dois projetos sociais.

Jamily faz parte do projeto Adrianinha Basketball, mantido no Recife pela ex-jogadora da seleção brasileira. “Eu conheci a Jamily quando ainda estava no Sesc. O colégio dela não tinha mais um time de basquete, então ela procurou a gente para jogar. Desde o início eu percebi nela uma menina com talento e que gostava muito de treinar, tanto que consegui uma bolsa para ela no Colégio Anglo. Ela se destacou em algumas viagens que fizemos e isso chamou a atenção da seleção. É uma jogadora que vai amadurecer muito agora e acho que ela tem um futuro promissor. Espero que seja a primeira de muitas”, disse Adrianinha.

Já Mariana, a mais nova entre as convocadas, atua pelo Nosso Clube, projeto que, desde 2006, recebe crianças de comunidades carentes para ingressarem no esporte. “Estou lá há seis anos, desde 2011. Conheci através de uma amiga, que me chamou uma vez para assistir um jogo dela. Aí elas ganharam, eu me encantei e logo no primeiro treino após o jogo eu entrei pro grupo”, afirma a armadora.

O começo no projeto não foi dos melhores para Mariana. Mas, com o tempo, ela desenvolveu tanto seu jogo que ganhou um apelido entre suas companheiras de equipe: “Mari Monstro”. “Comecei lá sem saber nada de basquete, nunca tinha jogado basquete. Eu era realmente a pior do time quando comecei (risos). Mas depois o treinador me deu um clique para me esforçar mais, ver outras meninas que serviam de inspiração para mim e comecei a colher os bons frutos”, conta. A melhora de Mariana foi tanta que ela começou a se destacar em alguns campeonatos, até ganhar uma bolsa para estudar no colégio Agnes, um dos parceiros do Nosso Clube.

“Sempre sonhei em chegar à Seleção Brasileira, não só nessa idade, mas jogando em nível adulto também. Quando vou bem em uma competição, isso me alimenta e me deixa mais confiante no que faço”, declarou.

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