"Prontos para uma guerra". É dessa forma que o técnico Roberto Dornelas sintetiza o clima para o confronto entre as equipes Uninassau e Vera Cruz, amanhã, em Campinas, às 19h. O jogo vale vaga na grande final da Liga de Basquete Feminino (LBF), que só acontecerá depois dos Jogos Pan-Americanos de Lima, no Peru, a partir da segunda quinzena de agosto. Vela lembrar ainda que o Sampaio, do Maranhão, já se classificou para decisão e a Uninassau venceu o primeiro duelo dos playoffs da semifinal, no último sábado.
A equipe pernambucana aproveitou os últimos dias de treino para trabalhar a efetividade ofensiva, ponto que o treinador acredita que poderia ter sido melhor na partida diante do Vera Cruz. “Eu realmente saí de quadra com o sentimento que poderíamos ter feito mais. Elas também sabem disso”, pontuou Dornelas. Ele ressaltou que a defesa foi um aspecto positivo. “A nossa proposta com a defesa funcionou. Tiramos elas da posição. Anulamos as principais jogadoras, pontuadoras também. Ninguém fez mais que oito pontos. Então, nossa defesa funcionou muito. A gente sai daqui com o mesmo pensamento de fazer um jogo defensivo e fazer um jogo ofensivo, que é nossa característica e a gente não conseguiu implantar. Com isso, acredito que a gente tem chance de sair vitorioso”, observou.
VIAGEM
As meninas da Uninassau viajam para Campinas na manhã de hoje. Em São Paulo, descansam e se preparam para o confronto de amanhã. Lembrando que a equipe pernambucana já venceu o primeiro jogo e mais uma vitória garante a classificação direta. Em caso de triunfo do rival, será necessário o terceiro e último duelo para desempatar a sequência.
Até agora, Uninassau e Vera Cruz se enfrentaram três vezes na edição de 2019 da LBF. São duas vitórias para o time de Pernambuco e uma para a equipe de Campinas. Inclusive na primeira fase a Uninassau encerrou a sequência invicta do time adversário – com vitória por 64x60, no segundo turno. O Vera Cruz, por sua vez, é o atual campeão da LBF e finalizou a etapa inicial na liderança da tabale, com 34 pontos. O time pernambucano fechou a fase em quinto, com 28. Na análise de Dornelas, as meninas ganharam notoriedade na competição a partir da evolução apresentada nos jogos.
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"O time já vinha crescendo na competição e cresceu mais ainda com Érika. Porque a gente ganhou a possibilidade do rebote, junto com o jogo de transição muito forte. A gente espera um jogaço. Aqui, a gente conseguiu anular as principais forças ofensivas da equipe de Campinas. Mas a gente sabe que a equipe de Campinas não vai fazer duas partidas iguais”, completou o comandante, que está confiante na classificação para a final.