O Brasil fez boa campanha no Campeonato Mundial de Atletismo de Doha, encerrado neste domingo, no Estádio Internacional Khalifa. A equipe nacional acabou ficando sem medalhas, mas conseguiu 25 pontos e teve o seu segundo melhor desempenho da história no quesito pontos, perdendo apenas para a edição de 1999, disputada em Sevilha, na Espanha, quando foram conquistados 26 pontos.
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AVALIAÇÃO
Ao todo, o Brasil fez oito finais nos 10 dias de disputas. "Faltou apenas uma medalha para ser brilhante. Vamos entrar na fase decisiva do ciclo olímpico, que teve dois Mundiais, competições em que o importante é fazer resultado. Na Olimpíada, o que vale é a medalha", declarou o presidente da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt), o pernambucano Warlindo Carneiro da Silva Filho.
"De fato tivemos resultados excepcionais e batemos na trave. Mostramos evolução e que estamos no caminho certo para os Jogos de Tóquio 2020", acrescentou o presidente. "Darlan Romani, o revezamento masculino e a Erica de Sena fizeram excelentes provas, o Thiago Braz voltou a saltar bem, apresentamos ao mundo o Alison dos Santos e o 4x100m feminino foi infeliz, cometeu um meio erro e acabou desqualificado", lembrou Warlindo, referindo-se aos destaques da delegação.
O treinador-chefe do Brasil, João Paulo Alves da Cunha, seguiu o mesmo raciocínio e comemorou o resultado. "Não veio a medalha, mas nossa participação foi excelente. Mostramos que temos atletas com chances reais de brigar por medalha em Tóquio e de ir para a final. Mostramos foco na evolução dos atletas", comentou.
CONFIRA OS RESULTADOS
4º – Erica de Sena – 20 km de marcha atlética
4º – Darlan Romani – arremesso do peso
4º – Revezamento 4×100 m masculino (com recorde sul-americano)
5º – Thiago Braz – salto com vara
6º – Fernanda Borges – lançamento do disco
7º – Alisson Santos – 400 m com barreiras (com recorde sul-americano sub-20)
8º – Revezamento 4×400 m misto
Dois finalistas (provas de campo) entre os 12 melhores
10º – Augusto Dutra – salto com vara
12º – Almir Cunha – salto triplo