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Pentatleta Priscila Oliveira mira sonho olímpico em Tóquio-2020

A pentantleta pernambucana Priscila Oliveira está empenhada em conquistar a classificação para a disputa de sua primeira Olimpíada, em Tóquio-2020

Gabriela Máxima
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Publicado em 06/01/2020 às 13:24
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A pentantleta pernambucana Priscila Oliveira está empenhada em conquistar a classificação para a disputa de sua primeira Olimpíada, em Tóquio-2020 - FOTO: Divulgação
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A pernambucana Priscila Oliveira vive a expectativa de conquistar a classificação para a primeira edição dos Jogos Olímpicos de sua carreira, em Tóquio-2020. Para isso, ela precisa figurar entre as melhores competidores de acordo com o ranking olímpico do pentatlo moderno, que tem duração até o mês de maio. Atualmente, ela aparece na sexta colocação, com 70 pontos. A estratégia para se manter entre as 30 primeiras colocadas – número estimado de competidoras que conseguem a vaga olímpica – é disputar torneios que somem pontes na lista da União Internacional de Pentatlo Moderno (UIPM).

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Priscila explicou a situação. “Cada país pode levar até dois atletas por gênero. E em 2020 teremos oito competições. Muita coisa vai acontecer. O ideal é que eu participe de quase todas as competições para que eu consiga pontuar e me manter entre as 30 melhores do mundo, nesse ranking. No final de maio a lista fecha e aí saberemos quem está classificado”, comentou a pentatleta.

O Brasil já conta com uma pentatleta classificada. A carioca Ieda Guimarães foi a melhor sul-americana nos Jogos Pan-Americanos de Lima e carimbou o passaporte para Tóquio. A segunda e última vaga é disputada por Priscila e Isabela Abreu, do Paraná. A dupla, inclusive, faturou a medalha de bronze no Pan de Lima na disputa do revezamento feminino. Agora, travam um duelo amistoso em busca do sonho olímpico.

SONHO OLÍMPICO

"Com certeza a participação em uma Olimpíada é o sonho de todo atleta. A competitividade sempre existe. Essa geração que está começando agora teve a oportunidade de aprender a modalidade mais rápido. Então eles vão chegar aos 20 anos dominando os esportes (esgrima, natação, hipismo, corrida e tiro). Eu comecei no pentatlo com 16 anos e são necessários 10 anos para formação de um pentatleta. Quanto mais cedo, melhor. Daqui a pouco eu vou me aposentar, mas tem a nova geração que está surgindo. Isso é muito importante. Eu sempre tive rivalidade. Mas o esporte é isso, me motiva a continuar treinando e para o País é muito positivo", argumentou a veterana de 31 anos.

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