A novela sobre o início das Séries C e D não chegou ao fim nesta quinta-feira (14/6). Após reunião no Rio de Janeiro entre o presidente da CBF, José Maria Marin, os mandatários de Treze-PB, Araguaína-TO, Rio Branco-AC e Brasil-RS (que brigam na Justiça para participarem da Terceira Divisão) e o procurador do Superior Tribunal de Justiça Desportiva Paulo Schmitt não houve acordo para o início das duas competições, que permanecem suspensas e sem previsão para começar.
A única decisão tomada no encontro, que durou cerca de duas horas, foi a realização de uma nova reunião entre as partes envolvidas na próxima segunda-feira (11), que o próprio procurador do STJD taxou como "definitiva".
"Cada clube vai formular sua proposta de acordo para pôr fim a essa confusão. Fui determinado, pelo presidente Marin, como uma espécie de conciliador. Vamos para essa nova reunião com o pensamento positivo. Até porque pior do que está não pode ficar. Ninguém está ganhando com essa situação. É preciso pensar em todo o futebol e não apenas no seu clube", afirmou Paulo Schmitt em entrevista por telefone ao JC.
No entanto, mesmo querendo usar um tom otimista, Schmitt adiantou o que deve acontecer caso não haja um acordo entre os clubes na próxima segunda-feira. "É cedo para falar. Mas se for o caso os clubes poderão sofrer as sanções previstas, que é a desfiliação dos clubes no caso de eles acionarem a Justiça Comum. Essa punição não existe de hoje. O estatuto da Fifa é muito claro quanto a isso", adiantou Schmitt