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Estreante na Série A, jovem do Santa Cruz é aconselhado pelos mais experientes

Volante Wellington Cézar vem conversando muito com Vitor, que já foi o melhor lateral do Brasileirão em 2008

Felipe Amorim
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Felipe Amorim
Publicado em 08/01/2016 às 11:30
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Volante Wellington Cézar vem conversando muito com Vitor, que já foi o melhor lateral do Brasileirão em 2008 - FOTO: JC Imagem
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Único primeiro volante do atual elenco do Santa Cruz, Wellington Cézar sempre foi um jogador avesso às câmeras. A timidez demonstrada perante aos jornalistas nas entrevistas diárias se contrasta com a pegada dentro de campo. Um dos destaques da equipe tricolor na última temporada, o jovem atleta de 22 anos terá um grande desafio agora em 2016: a sua primeira Série A. Contudo, ele tem na experiência dos atletas mais rodados do clube para não fazer feio no seu debute na elite do futebol brasileiro.

Um dos atletas que mais conversa com Wellington Cézar é Vitor. O lateral-direito, que já eleito Bola de Prata como melhor atleta da posição no Brasileirão de 2008 , quando defendia o Goiás, também disputou a Primeira Divisão quando esteve no Palmeiras, Cruzeiro e Sport.

"Tenho conversado muito com Vitor. Ele tem me passado dicas importantes de como se portar na competição, em como me preparar melhor. Tudo para que eu me saia bem em campo", disse Wellington.

Outro atleta bastante rodado no elenco, o atacante Grafite chegou até a confidenciar que brincou com o jovem atleta sobre sua primeira Série A. "Brinco muito com Wellington. Nessa nossa reapresentação, ele estava experimentando uma chuteira verde e disse: 'olha, se você pegar um Ganso (meia do São Paulo) da vida pela frente, vai te dar uma caneta com essa chuteira", disse, aos risos, para depois completar: "Mas ele sabe como se portar em campo. Hoje em dia o pessoal acompanha muito futebol de todos os lugares. O jogador está muito mais atualizado", disse o atacante.

Agora independente de fazer um bom Brasileirão, Wellington não quer se precipitar. "Sinto-me muito feliz em ter a chance de participar de uma Série A, a primeira da minha carreira, mas antes preciso pensar no Pernambucano e no Nordestão. São campeonatos importantes que, se a gente se sair bem, podemos começar bem o Brasileiro", acredita o jovem volante.

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