MUDANÇA TÁTIC

Santa Cruz: Derley garante que não sentirá mudança no posicionamento

Jogador irá atuar mais recuado no Santa Cruz

Matheus Cunha
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Matheus Cunha
Publicado em 06/10/2017 às 13:22
Rodrigo Baltar/Santa Cruz
Jogador irá atuar mais recuado no Santa Cruz - FOTO: Rodrigo Baltar/Santa Cruz
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Derley terá uma nova função no time do Santa Cruz. Pelo menos foi o que indicou o técnico Marcelo Martelotte na atividade desta quinta-feira. O jogador foi recuado no meio de campo, atuando como primeiro volante, enquanto que Thiago Primão passou a ter mais liberdade para chegar à frente. A alteração tática foi por conta da entrada de Bruno Paulo no ataque tricolor.

Bruno assumiu a vaga que era de Wellington Cézar. Passou a ocupar a ponta-esquerda coral. João Paulo, que estava neste setor, foi recuado para o meio de campo, jogando como o “camisa 10” da equipe. Thiago Primão, que fazia essa função, foi recuado para segundo volante. Restou a Derley o papel de ser o cão de guarda de Martelotte. Algo que o próprio já havia feito no Santa Cruz e em outros clubes. E essa familiaridade afasta qualquer pessimismo no atleta.

“Para mim não tem muita diferença, porque atuei nessa posição várias vezes. Não sinto nenhuma dificuldade em atuar como primeiro volante e liberar o João Paulo e o Primão. Só às vezes que temos que dar uma brecada e dar sustento na defesa. Eu já estou adaptado, não sinto muita dificuldade não”, analisou o jogador.

SEM VULNERABILIDADE

A nova formação deixa o Santa Cruz, em tese, mais vulnerável. Tendo em vista que o time irá atuar apenas com um jogador efetivamente de marcação no meio de campo. Mas, para Derley, esse ponto fica apenas na teoria. O que vale mesmo é a leitura do jogo por parte dos jogadores dentro de campo e a consciência de que todos devem ajudar na marcação.

“Não podemos partir para uma situação desesperadora. É uma formação que é simples de se jogar, desde que cada um cumpra a sua função dentro de campo. Eu não vejo nenhum problema. Todo mundo tem que marcar, correr... É ter inteligência e ler a partida. Temos que saber o momento certo de atacar e dar os passos para trás”, completou.

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