Apesar de reconhecer o mérito do Bahia, para a diretoria do Sport, a desclassificação teve a influência da arbitragem. Se no primeiro jogo, na Ilha do Retiro, a reclamação foi em cima do pênalti não assinalado em cima do atacante Élber, neste domingo (12), a bronca ficou para a marcação da penalidade em cima de Kieza, quando o Tricolor de Aço virou a partida.
Bastante irritado, o vice-presidente do Leão, Arnaldo Barros, destilou toda a sua ira após o jogo. “No primeiro jogo houve um pênalti clamoroso em cima de Élber, que poderia ter mudado a história da partida. Agora, o árbitro marcou, quando não foi pênalti, e prejudicou o Sport sim”, disse o dirigente.
Para o dirigente, se o árbitro Pablo Pinheiro, do Rio Grande do Norte, marcou aquele pênalti de Matheus em cima de Kieza, muitos outros deveriam ter sido marcados na partida. “Aquela jogada acontece muito no futebol. Se for assim, terá que marcar uns dez pênaltis por jogo. Não estou dizendo que ele agiu com maldade, mas fomos duplamente prejudicados. Lastimo bastante a atuação da arbitragem nesses dois jogos”, completou Arnaldo Barros.
Após o apito final, o meia Diego Souza foi tirar satisfação com o árbitro e acabou sendo expulso. No vestiário, o técnico Eduardo Baptista não repreendeu o camisa 87, mas também não quis comentar a atuação do homem de preto. “Se está errado, tem que cobrar mesmo, mas não cabe a mim e nem aos jogadores cobrarem. O Bahia fez três gols e nós apenas dois. A justiça é para quem aproveitou mais as oportunidades”, disse o treinador.