Brasileirão

Sport: eficiência e disciplina na hora de se defender

Leão é o time que menos cometeu faltas no campeonato e, consequentemente, o que menos foi advertido com cartões

ALEXANDRE ARDITTI
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ALEXANDRE ARDITTI
Publicado em 17/06/2015 às 7:47
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Leão é o time que menos cometeu faltas no campeonato e, consequentemente, o que menos foi advertido com cartões - FOTO: JC Imagem
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O Sport vem aliando eficiência e disciplina nesta reta inicial do Brasileirão na hora em que precisa se defender. Dono da quarta melhor defesa da Série A, com apenas seis gols sofridos, o Leão é o time menos faltoso do campeonato e, consequentemente, o que menos foi advertido com cartões até aqui. Para os atletas, o fair-play rubro-negro é resultado do empenho tático com que a equipe vem se comportando dentro de campo.

“Quanto mais arrumado taticamente é um time, menos faltas ele comete. Uma equipe bem postada em campo não dá espaços para os adversários, está sempre perto do lance e evita fazer faltas bobas. É o nosso caso”, disse o goleiro Danilo Fernandes, um dos destaques do Leão no Brasileiro. Ele substitui o ídolo Magrão, que sofreu uma luxação no ombro no dia 17 de maio, no 2x2 com o Flamengo, pela 2ª rodada.

Até aqui, o Sport acumula 77 faltas, média de 11 por partida. Nesse quesito, destaque para o capitão Durval, que atuou nas 7 rodadas e não cometeu uma infração sequer. Já cartões, os rubro-negros receberam 11 amarelos e nenhum vermelho. Ninguém foi suspenso – o zagueiro Matheus Ferraz e o meia Diego Souza estão pendurados.

Evitar cometer faltas, principalmente próximas a área, é um pedido do técnico Eduardo Baptista ao elenco. “No futebol atual, a bola parada vem sendo decisiva em muitas partidas. Então, é importante não dar essa possibilidade aos nossos adversários. Essa é uma orientação de Eduardo e que temos consciência. Bom que estamos cumprindo a ordem à risca”, comentou o arqueiro.

O goleiro, inclusive, faz questão de ressaltar o papel de todos do time no bom momento que vive a defesa. “O sistema defensivo não é só eu, os dois zagueiros, os laterais e os volantes. É o time todo. Nosso trabalho defensivo começa no ataque. Estamos fazendo isso muito bem feito. Os atacantes estão pressionando lá na frente. Cada um faz o seu papel na marcação e fica mais tranquilo lá atrás. O mérito é do grupo”, comentou.

Entre os dez maiores “ladrões de bola” do Brasileirão, destaque para o volante Rithely, segundo no ranking, com 28 desarmes – fica atrás de Gabriel, do Palmeiras, com 30.


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