Técnico do Sport chega pressionado ao clássico

Oswaldo de Oliveira vem sendo criticado pelo fraco aproveitamento, apenas 36%
ALEXANDRE ARDITTI
Publicado em 11/09/2016 às 10:54
Oswaldo de Oliveira vem sendo criticado pelo fraco aproveitamento, apenas 36% Foto: JC Imagem


No comando rubro-negro desde maio, o técnico Oswaldo de Oliveira chega pressionado ao seu sexto Clássico das Multidões, neste domingo (11), às 16h, na Ilha, pela 24ª rodada do Brasileirão. Não é pra menos. O carioca de 65 anos, que graças ao currículo vitorioso que ostenta assumiu o time com ares de “salvador”, tem o pior aproveitamento de um treinador desde a passagem de Vágner Mancini pelo Sport em 2012.

Com Oswaldo, os rubro-negros conquistaram apenas 36% dos pontos disputados. Foram sete vitórias, oito empates e 12 derrotas. Com Vágner Mancini em 2012, o aproveitamento foi ainda pior: 28%. Entre um e outro, passaram pelo comando do Sport outros sete treinadores: Sérgio Guedes (61%), Vadão (58%), Paulo Roberto Falcão (55%), Marcelo Martelotte (54%), Eduardo Baptista (53%), Geninho (48%) e Waldemar Lemos (43%).

Apesar dos números ruins, Oswaldo de Oliveira disse na última sexta-feira que seu trabalho no Sport deve ser enaltecido e que está tranquilo diante das críticas. Ele alegou que não pode ser culpado pelos maus resultados recentes do time, uma vez que não foi ele quem fez o planejamento de contratações no início do ano. 

“Acho que meu trabalho no Sport tem que ser enaltecido. Lutar com as armas que estou lutando tinha que ser reconhecido, principalmente por quem está aqui vendo tudo que acontece na história recente do clube. As contratações que foram feitas... Enfim, tudo que aconteceu teria que ser levado em consideração. Isentar o meu trabalho dessas críticas porque acho que elas não fazem o menor sentido”, afirmou Oswaldo. “Estou absolutamente tranquilo com o que estou fazendo”, completou.

Questionado sobre se esse clássico poderia ser considerado de “vida ou morte” para os dois times, Oswaldo de Oliveira afirmou que a partir de agora todas as 15 rodadas finais do Brasileirão terão a mesma importância. “Não podemos fazer disso caso de vida ou morte. Temos que ver com calma as coisas que estão acontecendo. Não posso jogar um Brasileiro e um Pernambucano contra o Santa Cruz. O trabalho engloba a totalidade”, disse.

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