Ilha do Retiro

Sucesso de Juninho orgulha ex-assistente do Sport

Thiago Gomes foi o responsável por "achar" atacante no sub-17 e levá-lo para o time profissional

ALEXANDRE ARDITTI
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ALEXANDRE ARDITTI
Publicado em 17/04/2017 às 17:54
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Thiago Gomes foi o responsável por "achar" atacante no sub-17 e levá-lo para o time profissional - FOTO: JC Imagem
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O sucesso de Juninho na Ilha do Retiro enche de orgulho um gaúcho de 32 anos: Thiago Gomes, ex-assistente do Leão na Era Paulo Roberto Falcão e atualmente técnico do sub-20 do Fluminense. Foi ele quem “achou” o atacante no sub-17 rubro-negro e o convidou para o seu primeiro treino entre os profissionais, ainda na pré-temporada de 2016. Já ali, o garoto chamava atenção pela ousadia e personalidade forte dentro e fora de campo.

“Juninho chamou minha atenção numa atividade de campo reduzido, seis contra seis. Tinha um poder ímpar de concluir as jogadas. Falei sobre ele para o Falcão (técnico do time principal à época) e decidimos chamá-lo para um treino. Ele não se intimidou, foi ousado para cima dos caras mais experientes. O moleque é atrevido, tem personalidade forte”, relembrou Thiago. “Ele não se intimidava mesmo. Já nas primeiras vezes que concentrou com o time principal, sentou na mesa ao lado dos mais experientes. Rithely, Magrão, Durval... outros meninos ficariam inibidos. Juninho não”, completou.

Thiago conta que sempre quis estar perto de Juninho em seus primeiros passos no profissional. “Sempre quis ficar próximo, dar o máximo de conselhos que podia. É fácil um menino como ele, que vem de uma origem humilde, perder o rumo quando começa a se sobressair. Fico feliz de ver que ele consegue se manter sempre com a cabeça no lugar. O Sport tem muita gente boa cuidando desses garotos que vêm das categorias de base”, disse o agora técnico do sub-20 do Flu. “Com certeza, Juninho ainda vai dar muitas alegrias ao torcedor do Sport. Ele é um menino de bom coração, que quer crescer na vida”, completou, taxativo.

O gaúcho ainda lembrou que, pelo fato de ter puxado o atacante do sub-17 para o profissional, acabou sendo chamado por outros atletas do time de “Pai de Juninho”. “Levamos tudo na brincadeira. Às vezes, chegava até ele e perguntava se já tinha dado a bênção ao pai”, relembra, aos risos.

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