CONTESTAÇÃO

Presidente do Bahia não poupa críticas à arbitragem de Antônio Dib

Marcelo SantAna classificou a arbitragem como brincalhona

Karoline Albuquerque
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Karoline Albuquerque
Publicado em 18/05/2017 às 0:53
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Marcelo Sant’Ana classificou a arbitragem como “brincalhona” - FOTO: Guga Matos/JC Imagem
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O presidente do Bahia Marcelo Sant’Ana classificou a arbitragem do piauiense Antônio Dib Moraes de Sousa como “brincalhona” no primeiro jogo da final da Copa do Nordeste entre o Tricolor de Aço e o Sport, na Ilha do Retiro, nesta quarta-feira (17). Extremamente irritado, o mandatário baiano cobrou um árbitro de nível para o jogo de volta, na Arena Fonte Nova, em Salvador, na próxima quarta-feira (24).

Sant’Ana ressaltou que em Salvador “um escândalo desse de arbitragem” não vai acontecer. “Com 45 mil pessoas, quero saber se vai ter um árbitro que seja homem de fazer uma arbitragem orientada como a gente viu hoje (ontem) aqui. Futebol tem que ser decidido por atleta. Todo mundo aqui no Bahia e no Sport, os dois maiores times do Nordeste, trabalha muito. E ter uma arbitragem brincalhona como a gente teve aqui”, esbravejou o presidente.

Destacando o respeito ao Piauí, ele questionou o preparo do árbitro. “Qual o time do Piauí que está na Série A? Qual o time do Piauí que esta na Série B ou C? Que nível de jogo ele acompanha durante o ano para colocar em uma final da Copa do Nordeste? Tem que ter seriedade”, cobrou o baiano.

Durante o discurso, o presidente convidou a diretoria da CBF a assistir ao jogo em Salvador para ver o que acontece na competição, não só em vídeo. Sant’Ana relembrou que na primeira rodada do Brasileirão foi divulgado um relatório da Comissão de Arbitragem e solicitou um para a final do Nordestão, com posicionamento e avaliação.

“É uma competição belíssima. O Sport tem um grande time. O Bahia tem um grande time. Mas tem que deixar jogador decidir. Tem que parar com essa questão de arbitragem, essa brincadeira. Bota árbitro de nível, que está acostumado a apitar jogo grande”, continuou, dizendo também que se o desejo é testar o árbitro, que o faça na primeira fase ou na Série D nacional. “Não em final de competição com dois times de Série A do Campeonato Brasileiro, dois times que tem 129 milhões de orçamento”, reforçou.

FALTAS NÃO MARCADAS

Ele citou uma cotovelada em Allione e um tapa no rosto de Lucas Fonseca como faltas não marcadas pelo árbitro. “A gente quer critério, competência. Ninguém no Bahia quer ser favorecido, só não queremos ser prejudicados sistematicamente. Fazemos nosso trabalho, o Sport faz o trabalho dele. Bota quem tem nível para trabalhar. Final não é lugar de menino, não é lugar de principiante na arbitragem para apitar. Bota um árbitro de nível, CBF, gente que sabe trabalhar com honestidade, com competência”, concluiu Marcelo Sant’Ana.

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