Críticas

Saídas turbulentas têm marcado momento no Sport

Críticas à direção do Sport feitas por Nelsinho Baptista na coletiva que marcou a sua despedida do clube não são uma situação nova para o Sport em 2018

Heitor Nery
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Heitor Nery
Publicado em 25/04/2018 às 9:04
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Críticas à direção do Sport feitas por Nelsinho Baptista na coletiva que marcou a sua despedida do clube não são uma situação nova para o Sport em 2018 - FOTO: Alexandre Gondim/JC Imagem
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Nelsinho Baptista não foi o primeiro profissional a deixar o Sport sem poupar críticas à direção do Sport. Nomes como Vanderlei Luxemburgo, Diego Souza, Rithely e André saíram do clube pernambucano afirmando sobre problemas que iam desde as finanças do clube até o tratamento dado aos jogadores.

“Eu estou fora do Sport. Agradeço o torcedor, o apoio durante a minha passagem, mas não consigo trabalhar com pessoas desse naipe, que querem enganar o torcedor e o jogador. Para eles, os problemas são dos outros, não com eles”, declarou Nelsinho.

Em sua despedida, o ex-treinador rubro-negro disse ainda que não deverá retornar ao clube para uma terceira passagem. E não se arrepende de que suas declarações possam afetar a sua imagem, construída por conta do título da Copa do Brasil de 2008, diante da torcida. “Acho que meu ciclo no Sport acabou, é minha última passagem pelo clube. Talvez algum torcedor vá ficar magoado comigo, mas na frente eles vão entender o que estou dizendo”, concluiu.

Outras críticas

Pouco tempo depois de fazer sua estreia com a camisa do Grêmio, o atacante André também fez críticas à direção do Sport. Em entrevista ao Esporte Interativo, o jogador afirmou que não dava mais para diretoria ficar "tapando o sol com a peneira".

"Poucas pessoas sabem, mas logo no início eu tive uma conversa com o presidente e todas as pessoas do Sport onde falei abertamente que via que o clube precisava melhorar em vários sentidos e, no final do ano, já havia dito isso. Que não dava pra ficar tapando o sol com a paneira e queria ver o Sport brigando por coisas grandes. E quando me apresentei em janeiro, vi que ia ser a mesma coisa do ano passado, ia ficar escondendo as coisas e falei pro presidente que não ia fazer parte disso. É difícil as pessoas aceitarem quando você fala isso, ficam te julgando, te chamando de mercenário, fala que você virou as costas pro clube, mas não foi isso", afirmou, na época, o camisa 90 do clube gaúcho.

Outro jogador que criticou a direção executiva do Sport foi Rithely. De acordo com o volante, que agora defende o Internacional, a diretoria de futebol anterior na condução das negociações - chamou de amadora -, além de declarar que o presidente Arnaldo Barros lhe faltou com a palavra.

"Essa minha saída poderia ter sido de maneira mais clara e limpa. A maneira como a antiga direção conduziu o negócio foi amadora. Em nenhum momento me comunicaram de nada. Não me diziam o que estava acontecendo. Sempre ouvia por outras pessoas. Isso ocasionou um desgaste comigo e com a torcida. Nunca me falaram a verdade. Quando chegaram as primeiras propostas do Internacional e do Atlético-MG, simplesmente disseram que não iriam me vender e que eu ficaria. Sempre me trataram assim", declarou em entrevista para o SJCC.

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