Além dos próprios resultados, a péssima posição do Sport na Série A do Brasileiro, é o atual vice-lanterna com 24 pontos, também pode ser explicada pela reação dos seus adversários diretos após a Copa do Mundo. Enquanto o Leão saiu do sétimo lugar para a penúltima posição em três meses, com apenas uma vitória nos 15 jogos após o Mundial da Rússia, os adversários diretos da luta contra o rebaixamento cresceram de rendimento, fazendo muito mais do que os cinco pontos dos rubro-negros no período.
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Levando em conta apenas as 15 rodadas após a Copa, os números do Sport assustam. No total, o time tem a pior campanha do recorte: uma vitória, dois empates e 12 derrotas, com 11% de aproveitamento. É também a equipe que mais sofreu gols, 29, e a segunda que menos marcou, com oito e na frente só do Paraná, que fez cinco. Antes da Copa, ocupava a sétima posição, com 19 pontos. Agora, tem 24 e é o vice-lanterna. Nos últimos 17 jogos, apenas ganhou um, contra o próprio clube paranaense.
Do outro lado, o maior exemplo de arrancada após o Mundial é o do Ceará. Ex-treinador do Náutico, o técnico Lisca assumiu no dia 4 de junho. Até a Copa, em 12 jogos, cinco empates, sete derrotas e só 13% de aproveitamento. A primeira vitória foi justamente ante o Sport, no dia 18 de julho. Depois da Rússia, são 25 pontos conquistados. Tem sete triunfos, quatro igualdades e cinco reveses no período. É a quinta melhor campanha após a Copa do Mundo, atrás apenas do atual G-4 da Série A: Palmeiras (34), Internacional (31), Grêmio (30) e São Paulo (29).
Puxando as outras seis equipes que hoje lutam contra o rebaixamento, o buraco do Sport se mostra ainda maior. Até o Paraná, já com um pé na Série B, fez mais pontos que o Leão no período (7x5). Todos os outros já chegaram nos dois dígitos nas 15 rodadas após a Copa: Chapecoense e Vasco (14 pontos), Vitória (17) e Bahia (18).
PENSAR EM SI
“A gente não pode pensar nos outros jogos, mas no nosso próximo. No futebol brasileiro, não podemos depender de outros resultados. Tem que fazer nosso dever independentemente dos adversários. Temos mais 11 jogos para vencer seis ou sete. Quando começamos a pensar nos outros, acaba gerando ansiedade. Focar na gente e só depois enxergar a tabela”, afirmou o meia Marlone
