Em um processo contra o Sport que se arrasta desde 2015, um despacho nesta segunda-feira (1º) pede mandado de penhora dos refletores da Ilha do Retiro. O reclamante, um ex-funcionário do clube, alegou que sua rescisão não foi paga corretamente, pois o clube, réu, utilizou o salário base no termo, valor diferente do que consta na carteira de trabalho do profissional.
A sentença do processo foi expedida em 2017, mas o Sport recorreu seguidas vezes. No despacho desta segunda, a juíza Renata Lima Rodrigues solicita "mandado de penhora dos bens: refletores do Estádio Adelmar da Costa Carvalho, até o limite do valor atualizado da dívida". Por se tratar ainda do despacho, o Leão ainda não foi notificado.
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Na sentença emitida há dois anos, o Sport deveria comprovar o recolhimento de "contribuições previdenciárias relativas a ambas as partes". Além dos valores devidos ao então funcionário, outras parcelas de natureza salarial integravam a decisão, como adicional de insalubridade e horas extras. Também pedia o pagamento dos honorários periciais e custas.
JUSTIÇA
O caso é mais um problema para o departamento jurídico do clube. A penhora chega ao Sport enquanto o Leão encara outras ações na Justiça, incluindo um processo do goleiro Magrão, que tramita na 10º Vara do Trabalho.