Um dos problemas do Sport nesta Série B é a alta quantidade de empates da equipe na tabela de classificação. Em treze jogos, o Leão empatou sete vezes, sendo quatro dessas partidas cedendo o resultado ao adversário. Foi assim contra Oeste, São Bento, Cuiabá e, mais recentemente, Guarani. Pontos que que poderiam deixar o Sport dentro do G4 e, por isso, incomoda os atletas rubro-negros, tal como o zagueiro Rafael Thyere.
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"É um detalhe de jogo. Na minha opinião, até a gente conseguir o gol, a gente imprimiu um ritmo muito forte de roubar a bola no ataque, criar jogadas ter posse de bola. A partir do momento que a gente fez o gol, diminuiu um pouco ritmo. Sempre nessa diminuição de ritmo, a gente acaba sendo punido com o gol. Foi assim contra o Guarani, contra o São Bento-SP, e a nossa cobrança é principalmente essa. Conseguir manter o ritmo e o nível de concentração, de confiança", afirma o zagueiro.
Outro ponto que Thyere destaca como importante para manter a vantagem no placar é a parte física, além da afobação em determinados momentos. "Ter menos ansiedade e conseguir manter isso o máximo possível do tempo. Eu sei que, fisicamente, é impossível seguir 90 minutos em cima do adversário. Mas a partir do momento que a gente baixar um pouco (o ritmo), o nosso nível de concentração tem que se manter o mesmo. Em momento nenhum a gente pode deixar baixar. Porque aí acaba tomando o gol e fica difícil de buscar."
COBRANÇA
Apesar dos erros da equipe, o zagueiro afirma que não falta cobrança entre os atletas. "A gente se cobra muito e, muitas vezes quando acaba o jogo, a gente chega no vestiário ‘explodindo’. Porque a gente sabe que estava nas nossas mãos o resultado. Contra o Guarani, São Bento-SP, Cuiabá, Oeste-SP, são situações que, dentro de nós, dói bastante e sabemos que estaríamos em uma situação melhor no campeonato", destaca Rafael Thyere, evitando lamentações por pontos perdidos.
"Não dá para ficar chorando aquilo que já passou. Quinta temos um jogo muito pesado, confronto direto e temos que olhar para frente. Para o Coritiba, depois ir lá em Criciúma e voltar para cá de novo. Temos que fazer o resultado. Série B é isso. O nível de competitividade é muito alto, você tem que estar nesse nível e, no momento que você baixa um pouquinho, você é punido. O Guarani e o Oeste-SP vieram aqui por uma bola e conseguiram. Não podemos dar essa bola para o adversário e, quando a gente conseguir fazer um, temos que imprimir um ritmo forte para conseguir fazer mais", concluiu.