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As novidades da construção

A 8ª edição da Ficons está sendo realizada no Centro de Convenções com mais de 200 expositores e deve movimentar R$ 250 mi

Do JC Online
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Publicado em 04/10/2012 às 5:20
Foto: Rodrigo Lobo/JC
A 8ª edição da Ficons está sendo realizada no Centro de Convenções com mais de 200 expositores e deve movimentar R$ 250 mi - FOTO: Foto: Rodrigo Lobo/JC
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Com expectativa de movimentar R$ 250 milhões em negócios, a Feira Internacional de Materiais, Equipamentos e Serviços da Construção (Ficons), organizada pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil de Pernambuco (Sinduscon-PE), chega à oitava edição e reflete o bom momento vivenciado pelo setor no País.

Mais de 200 expositores nacionais e internacionais estão reunidos desde ontem no Centro de Convenções de Pernambuco (Cecon), que sedia o encontro até o próximo sábado. No evento, estão sendo apresentadas as novidades do setor, desde produtos e equipamentos até serviços. A expectativa é atrair um público de 30 mil visitantes nos cinco dias de evento.

Além do público formado por profissionais como arquitetos e engenheiros, a Ficons também mira no mercado de armazéns e home stores, construtoras e grandes players da construção. Com um investimento de R$ 1,5 milhão, a feira ocorre a cada dois anos e já é a maior do setor construtivo no Norte-Nordeste, além de segunda do País, aponta o presidente do Sinduscon-PE, Gustavo de Miranda.

Este ano, a feira teve aumento de 35% em sua área comparada com a edição de 2010. Além dos 20 mil metros quadrados (m²) do pavilhão do Centro de Convenções, a Ficons ocupa 4 mil m² do mezanino e mais 4 mil m² de área externa, com a exposição de máquinas e equipamentos, como escavadeiras e carregadeiras. O crescimento do evento foi tanto que provocou uma situação inédita: quase 40 expositores ficaram de fora por falta de espaço.

“Entendemos que um dos motivos do sucesso da Ficons é a continuidade do trabalho desenvolvido a cada ano, com o comprometimento do setor. Todos os antigos presidentes do Sinduscon estão envolvidos até hoje. Além disso, o bom momento do setor fez com que chegássemos a uma resposta muito favorável dos expositores. Não conseguimos atender a quase 40 empresas por falta de espaço, apesar do aumento do tamanho do evento”, diz Miranda.

Com um caráter de feiras de negócios, a Ficons deve gerar contratos entre R$ 1 milhão e R$ 2 milhões de vendas por expositor após a feira, explica Miranda. “A feira não é um balcão de vendas, mas os empresários vêm, fazem os contatos e depois fecham negócio.” Os expositores estão otimistas com o potencial do setor com obras que vão desde construções no mercado imobiliário e as habitações do Minha Casa, Minha Vida até o desenvolvimento de obras como hidrelétricas, barragens, viadutos e pontes.

O Produto Interno Bruto (PIB) da construção civil no País teve um crescimento de 2,4% no primeiro semestre deste ano, comparado ao mesmo período do ano anterior, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A inspiração da Ficons surgiu em 1998, com a visita de empresários do Estado à Construmat – um dos maiores eventos da construção civil da Europa, que ocorre na Espanha. Este ano, a organizadora da feira europeia, a Fira Barcelona, está com o estande Espaço Espanha na Ficons. “Todo ano há a participação de expositores estrangeiros, mas esta é a primeira edição que temos parceria com a organizadora da Construmat.”

SUSTENTÁVEL

O sucesso da Ficons levou o Sinduscon-PE a avaliar a possibilidade de realizar edições anuais do evento, mas Gustavo de Miranda conta que a organização resolveu investir numa feira semelhante, mas com foco em sustentabilidade, que será realizada entre julho e agosto de 2013 e será chamada de Sustencons.

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