FINANÇAS

Comece a comprar sua casa em 2015

Um imóvel requer um investimento alto, que deve começar com a poupança do primeiro real para dar a entrada

JC Imóveis
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JC Imóveis
Publicado em 25/12/2014 às 11:45
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Você é uma pessoa disciplinada nas suas finanças ou sofre com o descontrole? Tem uma poupança ou não consegue guardar dinheiro? São perguntas essenciais para ajudar a definir qual será sua estratégia para finalmente comprar sua casa própria. Mas não importa qual o seu perfil financeiro nem o caminho que você escolha rumo ao tão sonhado imóvel: o principal é ser motivado para reunir todos os esforços necessários.

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Descubra seu perfil financeiro para comprar um imóvel

“Você começa a realizar o sonho da casa própria quando guarda o primeiro real pra ela”, diz o terapeuta financeiro e presidente da DSOP Educação Financeira Reilnado Domingos. “Se você pensar que um, dois ou 50 reais podem ser gastos com outras coisas porque não fazem diferença, terá dificuldade de realizar projetos, porque são esses pequenos valores que não deixam você realizar grandes sonhos.” Ele diz que não é preciso se privar de tudo, para não ficar desestimulado, mas será necessário um esforço extra, de todos os envolvidos, para poupar.

Domingos ensina que a primeira providência é fazer uma autoanálise da sua situação habitacional e financeira. O fato de você morar de aluguel ou na casa de pais ou parentes pesam na decisão. O valor da sua renda e das suas despesas também. Depois, o perfil do imóvel desejado: “O que eu preciso e quanto isso custa?”. Com esses dados em mãos, é preciso fazer simulações e cruzar as informações, respondendo a perguntas como “Quanto representa o valor do meu aluguel em relação ao meu salário?” e “Quanto a prestação vai consumir da minha renda?”

Domingos orienta que a escolha do imóvel, seja novo ou usado, assim como o valor a ser pago nas prestações, devem ser condizentes com a realidade da pessoa. “Eu preciso ter a minha verdade. Não adianta fazer uma coisa com a qual não posso arcar”, alerta. Tanto ele quanto o CEO do site de serviços financeiros MoneyGuru, Stanlei Bellan, recomendam que o comprometimento da renda – individual ou familiar – com as prestações não ultrapasse os 20%.

Para quem paga aluguel, outro exame a ser feito é quanto o valor do aluguel representa no preço do imóvel desejado. “Se o imóvel custa R$ 300 mil e eu pago R$ 1.000 de aluguel, ou seja, menos de 0,5% do total, é melhor continuar no aluguel e poupar o dinheiro.” Quando há necessidade de guardar dinheiro a médio prazo, que é a maioria dos casos, Reinaldo recomenda que os valores sejam direcionados para aplicações que rendam mais que a poupança, como o Tesouro Direto.

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