Salvador

'Quanto menos corda, menos violência no Carnaval', diz governador da BA

O Carnaval do Pelourinho, circuito onde não houve mortes nem lesões graves, foi citado como exemplo de festa como baixo índice de violência

Da Folhapress
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Publicado em 18/02/2015 às 13:45
Foto: Fernanda Carvalho / Fotos Públicas
O Carnaval do Pelourinho, circuito onde não houve mortes nem lesões graves, foi citado como exemplo de festa como baixo índice de violência - FOTO: Foto: Fernanda Carvalho / Fotos Públicas
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O governador da Bahia, Rui Costa (PT), afirmou nesta quarta-feira (18) que a separação dos foliões que pagam dos que não pagam por cordas é um dos principais motivos para cenas de violência no Carnaval de Salvador.

"Quanto menos cordas, menos violência teremos no nosso Carnaval. A corda comprime o folião que está de fora, resultando em brigas", afirmou.

O Carnaval do Pelourinho, circuito onde não houve mortes nem lesões graves, foi citado como exemplo de festa como baixo índice de violência. Cerca de 1 milhão de pessoas passaram pelo circuito.

O governador Rui Costa também comemorou o crescimento dos blocos sem corda e minitrios na festa deste ano.

Mesmo com mais atrações gratuitas, contudo, o Carnaval de Salvador registrou um crescimento de 10% do número de lesões corporais leves em relação ao ano passado. O número de lesões graves, por outro lado, caiu 20%

Duas mortes foram registradas nos circuitos do Carnaval, além de 21 feridos com disparos de armas de fogo -sete vezes mais que em 2014.

Segundo o secretário estadual de Segurança Pública, Maurício Barbosa, o aumento de público foi o principal fator para o incremento dos indicadores de violência.

O governo também destacou uma maior presença de gangues ligadas ao tráfico de drogas nas ruas, sobretudo no circuito do Campo Grande.

"A maioria dos baleados registrados foram acertos de contas de rivalidades que foram feitos no Carnaval", disse o secretário.

Ao todo, 23.700 policiais fizeram a segurança no Carnaval de Salvador. Foram realizadas 114 prisões em flagrante.

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