Gravatá Jazz Festival

Gravatá Jazz Festival começa hoje com programação eclética

Entre as atrações Jards Macalé e integrantesdo Barão Vermelho

JOSÉ TELES
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JOSÉ TELES
Publicado em 06/02/2016 às 6:00
Foto: Divulgação do GJF
Entre as atrações Jards Macalé e integrantesdo Barão Vermelho - FOTO: Foto: Divulgação do GJF
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O Concerto de Aranjuez, do espanhol Joaquín Rodrigo, em pleno Carnaval, é um dos biscoitos finos que serão presenteadas ao público, no Gravatá Jazz Festival, hoje, pelo guitarrista argentino Vitor Biglione, que se apresenta com o carioca Jards Macalé, que entrou e saiu de todas na música brasileira desde a era dos festivais. São aparentemente circuitos diferentes, um guitarrista virtuoso, o outro grande violonista, mas de estilo bem diferente: “Ele gravou em disco meu, fizemos shows juntos. Nos conhecemos há 40 anos”, atesta Macalé. Ambos têm em comum a produção para trilhas sonoras. Biglione adianta que a apresentação terá seu momento cinematográficos, trazendo do temas feitos para filmes como O Amuleto de Ogum, de Nelson Pereira dos Santos (1974), ou de Big Jato, recente filme de Cláudio Assis, onde também vive o personagem Príncipe Ribamar da Beira Fresca.

O repertório do show da dupla, que fecha a noite de hoje do GJF, terá dez músicas, e não poderia ser mais abrangente, como ressalta Vitor Biglione: “Os temas de cinema não são apena de trilhas nossas, tem músicas como The Shadow of Your Smile (Mandel/Webster, 1965), Só Danço Samba, de Tom Jobim, Consolação, de Baden Powell (com Vinicius de Moraes)”. Mas o show também tem seu bloco para esquentar a noite fria de Gravatá, com Biglione, atacando de Hendrix na guitarra. Ele e Macalé fazem Vapor Barato, hino do desbunde dos anos 70 (Jards Macalé/Waly Salomão). 

BARÃO

Será uma noite de apresentações inusitadas, como a do grupo que reúne o baixista Rodrigo Santos, o guitarrista Fernando Magalhães e o baterista Guto Goffi, a trinca do Barão Vermelho, mais Kadu Menezes, ex-baterista do Kid Abelha. O quarteto preparou um repertório que privilegia as canções mais blueseiras do Barão., no show que abre a programação de hoje, às 20h. Do rock para a bossa nova clássica da paulista Wanda Sá, cantora e violonista que celebra 50 anos de carreira. Surgida no início da bossa nova, Wanda Sá mudou-se para os Estados Unidos logo em seguida ao lançamento do álbum de estreia. Por fim, o guitarrista recifense Wallace Seixas, divide o palco com o trompetista mineiro Buiu. Tocam de temas autorais de Wallace a releituras de Miles Davis. 

Amanhã a programação começa às 15h, com o Guitarsan Duo, com um tributo aos Rolling Stones. à noite, Tem Tico Santa Cruz (Detonautas), com o gaitista Jefferson Gonçalves, a moçambicana Koko Jean Davis, Igor Prado Band, Raphael Wressnig (Áustria), e Toni Tornado com a LAB75. O festival é aberto ao público. Gravatá fica a 84 km do Recife.

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