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Jovem surta antes de casar e destroi hospital em São Paulo

A família não quer falar com a imprensa. A polícia apura crime de dano patrimonial e lesões corporais

Agência Estado
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Publicado em 12/12/2011 às 20:29
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A família não quer falar com a imprensa. A polícia apura crime de dano patrimonial e lesões corporais - FOTO: Foto: reprodução da internet
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Médicos do Hospital da Unimed de Bauru, no interior de São Paulo tentam descobrir o que levou o operário Eder Francisco Batista Pires, de 26 anos, a sofrer seguidos surtos psicóticos, na festa do seu próprio casamento, sábado (10), à noite.

Pires, que oficializava uma união estável de dois anos e meio, surtou quando sua mulher, com quem tem um filho de 2 anos, entrava no salão de festas. Após bater a cabeça na parede, tirar a roupa e agredir pessoas, ele foi dominado por enfermeiros do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).

Levado para a Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) do bairro Bela Vista, ele foi sedado e imobilizado. Mas, às 3h45 de domingo (11), teve outro surto. Conseguiu se soltar, caminhou até a recepção e passou a destruir o que encontrava pela frente: telas de computadores, teclados, telefones, CPU, impressora, uma porta de vidro e até uma cadeira de rodas.

O vigilante da unidade, Dirceu Barsotti, 42 anos, tentou imobilizá-lo, mas foi agredido por Pires, que tentou enforcá-lo com um fio de computador. Pires fugiu e foi localizado pela Polícia Militar, nu, a cerca de duas quadras da unidade de saúde.

Depois de dominado, ele foi medicado e levado inconsciente para o Pronto-socorro Central de Bauru. De lá, foi transferido, por volta das 14 horas, para o pronto-atendimento do Hospital da Unimed. Nesta segunda (12) pela manhã, o operário sofreu outro surto. Novamente escapou da imobilização e tentou deixar o hospital. Ele já saía à rua quando seguranças conseguiram detê-lo. Foi internado e passou a ser acompanhado por psiquiatras. Os médicos não sabiam, até esta segunda, as causas dos surtos.

Segundo a assessoria do hospital, o rapaz tem períodos de lucidez e de inconsciência. A família não quer falar com a imprensa. A polícia apura crime de dano patrimonial e lesões corporais. O caso é investigado em inquérito aberto pelo 2.º DP de Bauru.

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