Operação Ágata 4

Forças reprimem ações ilegais em terras indígenas

Ao final da operação, foram encontradas dez pistas de pouso clandestinas, um garimpo ilegal e apreensão de 25 quilos de pasta básica de coca

Da AE
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Publicado em 17/05/2012 às 9:57
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A Operação Ágata 4, de controle e repressão de atividades ilegais, ao longo da fronteira do Norte do País, terminou na quarta-feira (16), após duas semanas de ação das Forças Armadas e resultados importantes: o mapeamento de dez pistas de pouso clandestinas em áreas indígenas, a localização de um garimpo ilegal na reserva ianomâmi e a apreensão de ao menos 25 quilos de pasta básica de coca.

A Ágata 4 mobilizou 8.426 militares da Marinha (3.311), Exército (4.078) e Aeronáutica (1.037), ao longo de 5,2 mil quilômetros da divisa com Venezuela, Suriname, Guiana e Guiana Francesa. O contingente utilizou 36 aeronaves, 11 navios e 65 veículos diversos.

Pela primeira vez um hospital de campanha da Força Aérea foi instalado sobre uma barcaça de 950 metros quadrados, permitindo efetuar 2.500 atendimentos à população ribeirinha. Nesta terça, o vice-presidente Michel Temer visitou o local e anunciou que o modelo pode ser adotado em caráter permanente na Amazônia.

No ponto de mineração irregular de ouro, instalado no Rio Catrimani, em Roraima, a 180 quilômetros da capital, Boa Vista, sete garimpeiros foram detidos e estão sob custódia da Polícia Federal. Uma pista ilícita de 300 metros, usada para o transporte de alimentos, combustível e de equipamentos utilizados pelo grupo foi destruída por dois caças Super Tucano, do Esquadrão Escorpião. Ao redor do local, a Aeronáutica encontrou áreas desmatadas. O rio mostra sinais de contaminação pelo mercúrio usado no processo de mineração.

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